Água

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Ficha Do NHP

Nome: Neo

Classe: Humanoide Aquático

Idade: desconhecida

História: Neo foi encontrado em uma expedição marítima, ele vivia entre os destroços de uma cidade submersa que acredita-se ser Atlântida.

Características: telepatia e hiper inteligência.

Foto para referência:

A primeira vez que eu o vi foi na sua chegada, por acaso

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A primeira vez que eu o vi foi na sua chegada, por acaso.

Estava com uma pilha de documentos para ser levada ao andar superior, na administração, e por uma falta de atenção extrema peguei o elevador descendo.

Dois guardas guiavam um aquário quadrado com bordas de metal, devia ter uns dois metros e meio de altura, a água estava turva, o que me deixou mais curiosa.

Comecei a ouvir um pedido de socorro, baixo, que foi aumentando aos poucos. Olhei para os guardas, mas eles não pareciam notar. Até ouvi nitidamente.

"Meggan, me ajude"

Junto com isso veio uma mão espalmada ao vidro do aquário, eu me assustei e acabei gritando, aquela mão era muito maior que a minha e havia membranas finas entre os dedos.

- Nojento, não é, moça? – um dos guardas disse.

Ele recuou, de volta á escuridão do aquário.

Não consegui parar nele por dias e naquele pedido de socorro, eu não tinha como libertá-lo. Mesmo assim, minha curiosidade me levou a vasculhar os arquivos atrás dele.

Descobri que seu nome era Neo e ele tinha dois metros e oito centímetros de altura, membranas e guelras, apesar da forma humanoide. As fotos o mostravam na água, entre escombros de um naufrágio, pelo menos era o que parecia, outras fotos, mais nítidas, onde ele era examinado sobre uma maca de ferro, desacordado.

Havia algo em Neo que me chamava. Por fim a curiosidade me fez descer até o subsolo. Lá os corredores eram diferentes, mais escuro e amplo, com grandes portas de metal, algumas por onde era possível passar um ônibus, pensar no que se escondia atrás delas me causava arrepios.

Se os documentos estavam certos, Neo foi colocado na cela 86, tão afastado que nem havia guardas por ali, afinal, os aquáticos são considerados seguros para dentro da instalação por motivos óbvios.

Parei em frente a porta, pensando se devia entrar. Quando eu o ouvi me chamando, novamente pelo meu nome.

Abri a porta usando meu cartão de acesso e dei um passo á frente, a porta se fechou sozinha, por padrão.

O lugar parecia uma caverna, mas ao invés de estalactites, possuía um teto quadrado de metal, no centro, uma abertura cercada de pedras padronizadas, para parecer um lago e um espaço de terra circulando. Nada mais.

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