História: O espécime foi capturado junto ao irmão em um laboratório genético abandonado, desde então mostra agressividade e não coopera com os funcionários.
Características: assim como o irmão mais novo, o NHP possui corpo de cobra da cintura para baixo, além do tamanho e força descomunal. O espécime também possui diversas cicatrizes no rosto e corpo.
Foto para referência:
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Os barulhos que vem do corredor de segurança máxima são ensurdecedores. Não só das pancadas nas grades, mas também dos protestos e gritos dos outros prisioneiros.
Nunca gostei de andar nesse lugar, é tenso, frio e precisa subir três andares na escada de ferro. As celas ali não são modernas com parede de vidro e luz branca. Apenas portas de ferro com apenas uma pequena janela para passar alimentos.
Eu percorro o corredor a passos apressados e me viro em frente a porta mais barulhenta, uma pancada cria mais um amassado no metal, para isso é preciso muita... muita força.
Nenhum dos guardas me seguiu até aqui, a visita não estava agendada e para ser sincera, ninguém liga para os monstros nessa ala. Abro a janela no meio e me abaixo para olhar por ela, é estreita o suficiente para uma bandeja com prato descartável e não mais que isso, o que faz eu me sentir segura.
- Continue com isso e nunca vai sair daqui - digo em alto e bom tom.
- Eu quero ver meu irmão - ele berra e é ovacionado pelas celas próximas.
- Não até aprender a se comportar, Ácir. Já conversamos sobre isso, mas se continuar se batendo contra a porta, vou pedir para sedarem você de novo.
- Ninguém vai tocar em mim - ele bate outra vez, mais fraco agora e acredito que é com os punhos e não o corpo de serpente.
- Não, a menos que concorde, mas podem atirar.
Ele para com as pancadas e ouço sua respiração pesada extremamente ruidosa.
- Sabe que preciso te examinar - tento mais uma vez, é a segunda hoje e décima essa semana.
- Não, até trazer meu irmão.
- Não posso fazer isso. Enquanto você for uma ameaça, não vai conseguir nada além de água e comida.
Ele se afasta da porta e consigo ver parte do seu corpo de serpente, as cicatrizes nele me chocam toda vez que eu vejo. Eu preciso terminar as coisas com ele, examinar e catalogar para o Sanatório finalmente dar a eles um lar apropriado dentro das instalações.
