Muitas lendas rondam pelas florestas de Konohagakure. Enquanto alguns dizem que moram mortos-vivos sugadores de sangue; outros alegam ter visto uma bela mulher dançar com o diabo, nua por entre as árvores. Não estavam errados, mas não sabiam de nada...
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Olha quem apareceu de novo, desta vez com uma ItaHinaSasu delícia para o @PervertidasdeKonoha. Devo admitir que estava com saudades deste projeto que sempre me deu oportunidades de escrever tantas histórias deliciosas. Passem lá, confiram as histórias, tenho certeza que irão gostar 😏🤤
Todos os capítulos foram betados pela @_Banshee_ e avaliação por @NanyKamy. Obrigada amores ❤️ Capa maravilhosa por @_Princesadastrevas ❤️ E recebi um help que puts, foi um chute bem dado que fez essa história andar, obrigada @Eikasama ❤️ E um apoio imenso da minha besto dlc @Katerine_Aaron, obrigada meu amor ❤️
Espero que gostem e até o próximo capítulo ❤️
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Doce sangue
Já era tarde da noite quando a puxaram de sua cama e a levaram para fora da pequena casa. Os aldeões estavam com tochas e garfos de feno em mãos, os olhos raivosos encaravam a jovem menina que não sabia o que estava acontecendo. — Vocês não tem direito de fazer isso com minha irmã! — gritou Neji, irmão mais velho da jovem. Ela não tinha o visto no meio da multidão, já que o empurraram para trás, chutando-o para que ficasse no chão.
Os olhos claros de Hinata se arregalaram ao ver o mais velho com a mão na barriga e rastro de sangue na bochecha, também machucada.
— Ela é uma bruxa! — gritou um dos homens à frente do conflito.
— Não é! Ela é minha irmã! O que ela fez para a acusarem assim?! — Neji se ajoelhou ao lado da caçula, abraçando o corpo que tremia e observando o rosto, o lábio cortado feito por um dos homens quando a arrastaram para fora.
— Ela sabe muito bem o que fez! — afirmou uma mulher com uma tocha em mãos. — Ela é uma bruxa e envenenou meu filho!
Neji arregalou os olhos para a irmã que negava com voracidade. Seu coração se quebrou ao ver a indecisão do maior estampada na face, e por seu pai, que não havia mexido um dedo, parado à porta.
— Isso é mentira, irmão… Eu não fiz nada. — Ela segurou as mãos do mais velho, enquanto de seus olhos escorriam lágrimas, e o corpo tremia de medo.
"Ele precisa acreditar… alguém precisa."
— Deixe-me ver o garoto morto. — Neji pediu e se levantou sem olhá-la nos olhos.
— O quê? Ele não está morto, mas ela lhe deu um chá venenoso. — A voz era alta e sem erro, não parecia ser mãe de uma criança recém-envenenada.
