Capítulo 2

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Espero que gostem e até o próximo capítulo ❤️

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Espero que gostem e até o próximo capítulo ❤️

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Doce sangue

Com o susto, Hinata caiu de bunda. A camisola, antes branca, estava coberta de sujeira e sangue. As mãos se firmaram no chão, os dedos foram cobertos pelas folhas e os olhos se arregalaram ao ver os seres em sua frente.

Era difícil ver com clareza, porém, pôde perceber que ambos os homens não eram normais. Com suas peles pálidas, olhos vermelhos, cabelos negros como carvão e as roupas da realeza… Hinata sabia que não eram pessoas comuns.

— Sabe, eu gosto quando não fazem aquele barulho e correria toda — falou um dos homens que tinha cabelos curtos.

— Ela disse que quer morrer. Se corresse, seria uma mentirosa — comentou o outro homem de cabelos longos.

Os olhos vermelhos focavam na jovem imóvel no chão. Ela realmente queria morrer, mas ao ter as duas encarnações da própria morte em sua frente, o medo lhe arranhava o coração. O peito subia em desespero, o que quer que eles fossem, sua aura não era nem um pouco boa.

— Matá-la aqui seria um desperdício — resmungou o de cabelos curtos, fingido.

— Eu concordo. E se fizéssemos isso em nossa mesa de jantar?

— Bem pensado, irmão! Admito que o cheiro desse sangue está me deixando louco.

O de cabelos longos acenou com a cabeça e tirou Hinata do chão com tamanha facilidade que parecia uma pena. Aquilo foi um estalo para sua mente, estar grudada no peito frio e duro de um ser que imaginava ser um demônio a fez se debater. Era tarde para aquilo. Mas algo em seu interior a fez querer lutar mais um pouco.

— E aí está a coisa que mais odeio. — O de cabelos curtos se aproximou segurando com força o pulso da mulher. — Se não parar quieta, vou sugar todo seu sangue cheiroso aqui mesmo e você morrerá como um coelhinho.

O choro que queimava os olhos, rolaram pelas bochechas vermelhas e isso fez aquele ser impaciente estalar a língua.

— Chega disso, vamos levá-la para casa, estou sedento.

Em um piscar de olhos desapareceram, assim como a floresta ao seu redor. As árvores foram transformadas em paredes altas de pedra, tapeçarias davam um ar sombrio enquanto eram banhadas pela luz das tochas. As botas soavam conforme os dois andavam pelos corredores do lugar. Um castelo? Hinata não fazia ideia do que era aquele lugar e seus donos, apenas o que queriam… Até certo ponto.

A cada corredor que viravam, a cada escada que desciam, Hinata sabia que estava mais próxima da morte. Ela se mexeu no colo do homem, este que não se importou nem um pouco com a menina que o arranhava e esperneava.

Doce sangue (ItaHinaSasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora