first chapter

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01 de setembro de 1991
Inglaterra - expresso hogwarts

P.o.v Angelinne Lestrange
O outono parecia mais frio do que de costume esse ano, as folhas caindo das árvores sobe o chão deixando tudo enfeitado e com um aspecto mais bonito.

estava sentada próximo a saída da estação de trem junto ao meu primo Draco que carregava consigo a maior cara de tédio que eu já vi.

-o que você tem Draco? Sempre sonhou em estudar em hogwarts não entendo o porque de estar com essa cara agora que finalmente estamos indo.

Draco:eu "sonhava" mesmo, lá no passado -disse o garoto dando ênfase no "sonhava" - não faz mais sentido que tenhamos que ir para lá agora que está cheio de sangues ruins.

revirei os olhos e bufei pelo nariz, eu odeio o fato da minha família se importar tanto com certos tipos de coisa que não fazem o menor sentido. Então significa que eles podem matar e torturar quem bem entendem e tá tudo certo, mas se você se aproxima de um mestiço está cometendo o maior pecado do mundo. Isso é completamente ridículo.

Narcisa:crianças é hora de ir -tia Cissa nos encaminhou em direção a embarcação e deu um beijo em nossas cabeças -eu amo vocês, se comportem por favor e mandem lembranças.

Vi os olhos da minha tia se encherem de lágrimas e a abracei com força. Sempre fomos muito próximas, ainda mais depois que a minha mãe foi para azkabam depois da primeira queda daquele que não deve ser nomeado.

-vou sentir sua falta tia -murmurei entre a pelagem do seu casaco de pele que aparentemente era bem caro e ela acariciou os meus cabelos.

Narcisa:também vou Linne -ela se afastou levemente de mim e me entregou a minha pequena bolsa de mão após colocarem os nossos malões na parte superior do trem.

Draco se sentou em uma cabine mais a frente junto com dois garotos a qual eu não me lembro bem os nomes, apenas sei que tratam Malfoy como se fosse algum tipo de divindade.

Não queria passar a viagem inteira sentada com aquele garoto com cara de tédio então entrei em uma cabine vazia que vi apenas algumas depois da de Draco, ajeitei a minha bolsa no cantinho e me apoiei nela fechando os olhos para tentar tirar um cochilo já que havia acordado muito cedo para não me atrasar.

sinto tudo ficar leve por alguns minutos até que sou acordada no susto com um grito agudo que parece ter atravessado os meus tímpanos. Abro os olhos com pressa e levo a mão até o peito respirando fundo

-pelas barbas de Merlin que susto -olho para baixo e vejo um menino caído no chão com os olhos arregalados e um sapo nas mãos

Neville:M-me desculpe ter te acordado -ele se levantou com pressa e passou às mãos pelas vestes ajeitando-as - n-não era m-minha intenção

ele parecia muito nervoso e as suas bochechas gordinhas estavam aparentemente mais avermelhadas do que o normal.

-está tudo bem -me ajeitei no meu assento e o encarei novamente - o que aconteceu?

O garoto mordeu o lábio inferior nervoso e olhou para os lados.

Neville:eu perdi o meu sapo -ele ergueu um pouco a mão com o pequeno bichinho esverdeado com algumas pintinhas marrons - e-estava procurando e acabei me assustando quando te vi aqui...p-parecia outra p-pessoa - respondeu o moreno parecendo um pouco mais nervoso no final da frase.

-ah sim, ele é uma gracinha -passei as pontas dos dedos no sapinho e o garoto pareceu um pouco agitado - como você se chama?

-Neville Longbottom -ele se encolheu levemente e eu entendi o que estava acontecendo.

Longbottom é o sobrenome da família que a minha mãe torturou pouco antes de ser presa, até onde eu saiba ficaram com danos irreversíveis e acabaram se esquecendo do filho. Tadinho, Neville me parece um garoto tão doce.

-e você? Como se chama? -perguntou o menino a frente me tirando dos meus pensamentos perdidos.

-Angelinne Lestrange... -respondi quase em um sussurro por medo de assusta-lo já que ele parecia estar com um pouco de medo, até porque querendo ou não eu me pareço um pouco com a minha mãe e ele tem toda razão de sentir medo dela.

O moreno parece ter escutado e deu alguns passos para trás abrindo e fechando a boca parecendo muito nervoso

Neville:v-você...é a filha da.. -ele arregalou os olhos e saiu correndo deixando o sapo para trás e tropeçando nós próprios pés.

Abaixei a cabeça chateada e peguei o sapinho nas mãos. Estava tão cansada de ser julgada antes de me conhecerem simplesmente por ser filha de uma comensal da morte, sei que não é muito convidativo mas eu não sou uma pessoa ruim, ou pelo menos eu tento não ser.

Me levantei peguei a minha bolsa e fui atrás do garoto na intenção de devolver o sapo e me redimir pelo ocorrido, talvez até fazer amizade. Eu não gostaria de chegar a hogwarts com uma fama ruim.

Não andei muito dentro do trem quando escutei a vozinha arrastada e trêmula do garoto que sairá correndo a poucos minutos atrás do meu vagão ele parecia estar chorando.

xxx:se acalme está tudo bem -ouvi uma voz um pouco mais grossa por cima da dele e resolvi entrar para ver o que estava acontecendo

-hm...oi, eu vim te devolver o seu sapo -estiquei as mãos e o garoto parecia paralisado a minha frente.

xxx:saia daqui antes que se arrependa -uma garota um pouco mais alta do que eu com uma franjinha e cabelos volumosos veio na minha direção.

-não quero machucar ninguém -levantei as mãos em redenção - eu apenas vim devolver o bichinho dele.

xxx:saia logo daqui não consegue ver que está o assustando? -um menino alto ruivo com alguns cachinhos é um nariz estranhamente grande disse com raiva me empurrando pelos ombros em direção a saída da cabine fechando a porta na minha cara.

o que eu fiz de errado?

Voltei para a minha cabine e me sentei no mesmo lugar que estava anteriormente, senti uma lágrima solitária descer pela minha bochecha e logo os meus olhos arderam fazendo com que mais lágrimas caíssem, eu só queria ter nascido em uma família comum.

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{capítulo não revisado ortograficamente}

Oii gente, essa é a minha primeira fanfic de Harry Potter então com toda certeza não ia sair 100% perfeita porém espero que vocês gostem.

Deixem sugestões e opinões para que eu possa melhorar caso algo não esteja bom.

Boa semana e até o próximo capítulo🫶🏻🪴

you belong with me- Neville LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora