Capítulo 2 Copa Mundial de Quadribol

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   Me senti enjoada e tentei me levantar do chão. Cedrico ofereceu a sua mão com um sorriso no rosto e eu a peguei.
Olhei em volta e vi varias barracas espalhadas em um grande campo, no rumo de uma floresta no horizonte. Nos despedimos dos Diggory's e fomos em direção a nossa barraca.
Era uma instalação relativamente pequena que tinha certeza que não iria caber mais do que duas pessoas. Me abaixei passando por debaixo da aba da entrada e senti o meu queixo caír.
E não é que a barraquinha parecia ser um apartamento de 3 quartos completos com banheiro e cozinha.

_UAU -exclamei olhando a minha volta. Nos vestimos a caráter para o jogo que estava prestes a começar.
Eu particularmente amo Quadribol e espero conseguir entrar como Batedora no time da escola. Qualquer Casa seria grata por me ter no time, porque eu sou simplesmente a melhor.
Caminhamos pela floresta todos animados para o jogo que iria se seguir, conversando e brincando em voz alta até que finalmente avistamos uma sombra de um gigantesco estádio.
Subimos as escadas -que não foram poucas, ja estava exausta antes mesmo do jogo começar.

"Vejam por este ângulo: se começar a chover vocês serão os primeiros a saber" - A voz de um homem loiro cercou nosso ouvindos. Ele ria em desdém junto com o filho.

"Malfoy" - Sussurrou meu pai para mim me alertando de quem era.

"Eu e papai estamos no camarote do ministro" -Disso o oxigenado mais novo, em um tom de deboche e superioridade. Então esse é o meu priminho. "Convite do próprio Cornélio Fugde."

"Não fique se gabando, Draco" -Falou o sr Malfoy dando uma bengalada nele. "Vejo que o assassino está comemorando a fuga" - virou-se para Sirius, que tinha um olhar sério e frio.

"Sou um homem inocente, Malfoy. Mas não que eu lhe deva explicações!" -Falou meu pai por fim me puxando para longe.

_Até a vista, primo! -Falei para Draco que me olhava com as sobrancelhas arqueadas, antes de sair. 

A vista do topo do estádio era surreal, valeu a pena cada maldito degrau que eu subi. Ouvia gritos, bandeiras eram agitadas e é claro... As veelas
Algumas delas eu conhecia da antiga escola. Amava ver as caras de idiotas que os homens faziam quando nos viam dançar.
Chegava a ser patético.

O estádio era surpreendido por um cometa verde que se dividiu em dois, iluminando o ceu, arrancando gritos da multidão.

"É o krum" - exclamou o Rony em admiração ao apanhador.

Enfim o jogo começara. Nem consigo explicar a emoção que foi ver tudo aquilo de perto. Os jogadores se movimentavam de forma rápida, brutal e... Sexy.
O placar piscou a cima da multidão: Bulgária:cento e sessenta; Irlanda:cento e setenta.
Então o Krum pega o Pomo de Ouro! Que partida linda!

De volta a nossa barraca, de boa curtindo a vitória dos irlandeses quando uns gritos anormais são ouvidos do lado de fora. Saímos correndo da barraca, vi algumas pessoas indo em direção a floresta e um grupo compactos de bruxos, apontando a varinha para cima.
Ouvi uma risada aguda de uma bruxa encapuzadas logo depois de botar fogo em uma barraca.

E a Marca Negra se estalou no céu.

Foi caos e gritaria generalizada.
O Lord das Trevas tinha mandado seus seguidores para um extermínio dos Sangues Ruins.

Voltamos todos aturdidos para a Chave do Portal, de volta A'Toca.

Um ótimo final para as férias que iria rapidamente acabar.

Faces da Obsessão - Mattheo Riddle. (Interrompido)Onde histórias criam vida. Descubra agora