𝟭🍁

1K 108 238
                                    

Christopher estava em um relacionamento tóxico. Sua mulher não gostava de nada que ele fazia, sempre reclamava e o diminuía, o xingava de relaxado pela sua falta de cuidado com a aparência. Ela nunca estava satisfeita com Chan.

— Que merda de roupa é essa? Você não sabe se vestir direito, não? Qual parte do "É uma reunião séria" você não entendeu? Tira essa bermuda, coloca um terno. — A mulher reclamou pela milésima vez com Christopher, que já cansado de discutir com ela, subiu as escadas e colocou a roupa que ela mandou. — Melhorou um pouco. Quando chegarmos lá não fale nada que eu não mandar, se eu perder esse emprego, a culpa vai ser sua por ser um marido imcopentente.

— Certo. Podemos ir?

— Sim, mas uma última coisa antes de irmos. Coloca um sorriso nesse rosto quando chegarmos, não quero ter alguém parecendo que está em um velório ao meu lado. — Bangchan assentiu e foram para o carro. Ao chegarem no restaurante, o Bang colocou seu melhor sorriso no rosto e se sentou ao lado da esposa, que havia mudado completamente seu humor, se antes estava grossa e arrogante, agora ela estava doce e gentil, agia como se fosse um par perfeito para Christopher.

Todos na mesa se sentaram e um garçom veio atender o grande grupo de pessoas. Chan pode notar que ele não era o único a ser obrigado a estar ali, dava para perceber que alguns maridos e esposas dos superiores de Hyeon, estavam incomodados e desconfortáveis.

Um som começou a tocar no local, era uma melodia relaxante feita só por alguns acordes de guitarras, até que uma voz calma calma começou a cantar.

Chan olhou exatamente para o menino sentado no mini palco do restaurante, ele vestia roupas brancas, que passavam uma sensação de conforto, junto com sua voz, para Chris, que pensou que o menino fosse um anjo por sua linda aparência e voz. O garoto começou a cantar uma música, com uma letra que não combinava nada com sua voz e o ritmo calmo.

— Onde eles arrumam esses caras? Que vozinha irritante, e olha esse jeitinho dele, certeza que é gay. — A mulher de Christopher cochichou para que só o marido escutasse, este que só afirmou com a cabeça.

— Esse rapaz tem uma voz muito bonita. — Um dos superiores falou e Hyeon foi uma das primeiras a concordar com o homem. Chan olhou para ela com desgosto e voltou a prestar atenção no menino com voz viciante.

Quando Changbin terminou de cantar ele abriu os olhos e reparou que havia um homem que o encarava sem piscar, como tinha ponto fraco por homens bonitos, ele corou um pouco e sorriu para o rapaz na mesa próxima ao palco.

Chan desviou o olhar assim que o garoto sorriu para si, olhou para baixo e sorriu involuntariamente. A esposa de Chan olhou para ele e arqueou uma sobrancelha.

— Do que está sorrindo? — Perguntou baixo.

— Nada. — Respondeu simplista, e Hyeon se enfureceu com resposta curta. Pediu licença para os superiores e puxou o marido para o lado de fora do restaurante.

— Não minta para mim! Você tava olhando para alguma mulher, né? Se eu descobrir que você est–

— Por que não acredita em mim, hum!? Se eu falei que não era porra nenhuma, por que continua insistindo no assunto!? — Christopher clamou, já perdendo a paciência. Ao acabar de falar com surpreendido com um tapa em seu rosto.

— Olha o tom que você usa comigo, seu imprestável! Por que eu me casei com você, afinal? Se eu soubesse que você seria um desleixado idiota, eu nunca teria me casado. Vamos voltar, não quero ver você de gracinha com ninguém.

Chan, calado, voltou para dentro do local, segurando a vontade imensa de chorar, a mulher colocou um lindo sorriso na cara e voltou a ser uma pessoa amigável e gentil. Christopher pediu licença para todos e foi ao banheiro do lugar.

𝐒𝗈𝗅𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝐆𝗎𝗂𝗍𝖺𝗋𝗋𝖺 𝐐𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝐂𝗈𝗇𝗊𝗎𝗂𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆 Onde histórias criam vida. Descubra agora