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Christopher estava de saco cheio e dores na cabeça, então resolveu ir naquele restaurante da noite passada, em forma de procurar o menino dono da voz relaxante.

Como o estabelecimento só permitia a entrada se tivesse alguma mesa reservada, ele o fez. Reservou uma mesa bem perto do pequeno palco, e depois foi se arrumar para ir ao restaurante.

Ainda era dia, então ele preferiu não colocar nenhuma roupa calorenta, apenas algo simples. Chegou no lugar, e fez o check-in, ao entrar se sentou no lugar designado e pediu apenas um copo de água.

Depois de um curto prazo de tempo, chamou um dos garçons que estavam disponíveis ali e o esperou.

— No que posso ajudar, senhor? — O garçom perguntou com um sorriso amigável.

— Poderia me informar sobre uma pessoa? O nome dele é Seo Changbin, ele trabalha aqui, certo? Eu só queria saber se ele iria tocar hoje?

— Oh, Changbin? Sim, sim, ele trabalha aqui, mas as apresentações dele são só de noite. Precisa de mais alguma coisa, senhor?

— Sim, que horas mais ou menos ele canta?

— Um período de sete às dez horas. — Respondeu o garçom. — Era só isso? Vai querer pedir alguma coisa para comer?

Christopher lembrou que não havia comido nada, então pediu algo simples para almoçar. Terminou de comer e se retirou do lugar, mas não antes de fazer outra reserva para mais tarde.

Chegou em casa e foi trabalhar em seu escritório. Quando olhou para o relógio se deparou que já eram seis e meia da tarde, correu para tomar um banho e trocar de roupa.

— Aonde você vai? — Perguntou Hyeon ao entrar no quarto e ver o marido ajeitando as mangas em frente ao espelho.

— Sair. — Respondeu curto.

— Para onde e com quem? — Se sentou na cama com as pernas cruzadas, começando a encarar as costas do marido.

— Vou sair sozinho, não se preocupe. — Terminou de se arrumar e encarou a mais velha sentada. A mulher se levantou e foi em direção ao marido, e começou a rodear os ombros do mais alto com seus braços. — O que está fazendo?

— Não vai não meu amor, fica, podemos aproveitar essa noite juntos, o que me diz? — Sussurrou no ouvido do loiro e começou a distribuir beijos pelo pescoço do Bang.

Se afastou da mais velha e foi em direção a porta, deixando a mulher sozinha no quarto. Ela, furiosa, bateu o pé no chão e se jogou na cama. Chan pegou o carro e saiu de sua casa.

Tentou limpar alguns vestígios do batom vermelho de sua mulher em seu pescoço, e seguiu para dentro do restaurante. Lá uma pequena equipe preparava os equipamentos para o início da apresentação.

Chan se sentou no mesmo lugar que havia escolhido mais cedo e esperou que o menino da voz bonita começasse a se apresentar. Quando o garoto começou a cantar, Christopher se sentiu tão bem.

Changbin percebeu que o cara que conhecera no banheiro, estava o olhando, ele sorriu para o mais alto e começou a cantar olhando nos olhos deles. Ambos estavam vidrados um no outro, nenhum dos dois ousava parar de se olhar.

Depois de algumas músicas tocadas, deu o tempo do intervalo para Changbin. Ele foi para o banheiro, e Chris não perdeu a chance de segui-lo.

— Ai que susto! Eu nem escutei você chegar. — Changbin falou ao perceber o rapaz que apareceu atrás de si.

— Desculpe, minha intenção não era assustá-lo, sinto muito.

— Tudo bem! Não se preocupe. — Ficaram alguns minutos em silêncio, Christopher não parava de encarar Changbin, que já sabia o que fazer, então apenas dava sorrisos sem graça. — T-tem alguma coisa no meu rosto?

— An? Não, me desculpe. — Coçou a nuca sem graça. — Você tem uma voz incrível.

— Obrigado, eu acho? — Mais uma vez um silêncio constrangedor se instalou no local. — Talvez eu devesse voltar.

— Espere! — Puxou o braço do menino. — Você, não, eu posso pegar seu número?

— P-pode. — Chan entregou o celular para o rapaz, que meio atrapalhado, colocou o número e devolveu para o mais alto. — Aliás, como é seu nome?

— Christopher Bang, mas pode me chamar só de Chan. — O Seo assentiu e avisou que tinha que ir pois seu horário de descanso era pouco e ele ainda tinha que comer. — Quer comer comigo? Assim talvez possamos nos tornar amigos.

— Se não for incômodo. — O Bang negou e eles seguiram para a mesa reservada de Chan.

Christopher chamou um dos garçons, que veio atendê-los. Enquanto ela anotava os pedidos, ficava o tempo todo olhando para o Seo com cara de nojo. Quando saiu, Chan percebeu um pequeno desconforto na parte do mais novo.

— O que foi? Eu fiz alguma coisa errada? — Perguntou preocupado com o garoto.

— Não, não é nada, é só que eu e essa menina não nos damos muito bem, sabe? Bom eu não me dou bem com quase ninguém aqui do trabalho, mas vamos deixar isso de lado. Cadê sua esposa?

Dessa vez quem percebeu o desconforto no oposto, foi Changbin.

— Não tá indo bem, não é? — O Bang acenou com a cabeça. — Sinto muito.

— Tudo bem. Que tal falarmos de outras coisas. Me diz sobre você.

— Sobre mim? Hum, eu tenho vinte e quatro anos de idade, na faculdade eu cursei música, trabalho aqui no restaurante como cantor, moro com meu melhor amigo, Han, sou solteiro e sou gay. Acho que é só isso sobre mim, não sou tão interessante, fala sobre você agora.

— Eu tenho vinte e oito anos, nasci em Sydney na Austrália, trabalho no ramo empresarial, sou casado há cinco anos e passo metade do meu tempo trancado no meu escritorio trabalhando.

— Tem filhos? — O mais velho negou.

— Sempre quis ter, mas minha esposa nunca quis, sempre falou que criança só atrapalha nossa vida, mas também não teria como nós criarmos uma criança, não temos tempo. — Bufou meio entristecido. — Mas é melhor assim, não quero que meus filhos vejam as nossas discussões.

— Se o casamento anda tão ruim assim, por que não se separa? — Ficou um silêncio entre os dois. — Desculpe, eu tô sendo muito intrometido.

— Nem eu sei a razão, talvez eu seja medroso demais para poder pedir divórcio. — Uma garçonete chegou e entregou o prato de comida dos dois homens e eles agradeceram.

— É a primeira vez que eu como aqui. — Changbin falou de boca cheia.

— Mas você não trabalha aqui?

— Sim, mas eles não dão comida de graça para os funcionários, e eu quase não tenho dinheiro para pagar esses restaurantes chiques.

Iniciaram uma conversa divertida e assim fizeram até o horário de descanso do Seo acabar e ele ter que voltar às suas apresentações. Bangchan se ofereceu a levar o menino para casa, este que aceitou.

— Obrigado pela carona, até outro dia. — Changbin saiu do carro e subiu para seu apartamento. Han estava no sofá o encarando, pois o menino havia chegado completamente vermelho.

— Qual foi a do carrão preto? Você conseguiu arrumar um velho rico? — Jisung perguntou indo na direção do amigo.

— Não é nada disso bobão, foi só um colega meu, ele se ofereceu pra me trazer e eu aceitei, só isso. — Empurrou o garoto com cara de esquilo para longe e correu para seu quarto se trancando lá.

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Não tenho mt oq dizer....espero que tenham gostado, e perdoem o erros, tchau ;)

𝐒𝗈𝗅𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝐆𝗎𝗂𝗍𝖺𝗋𝗋𝖺 𝐐𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝐂𝗈𝗇𝗊𝗎𝗂𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆 Onde histórias criam vida. Descubra agora