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Bangchan soltou um longo suspiro quando terminou de falar com seu advogado no telefone. O cheiro de Changbin era muito forte, então Chan mergulhou o rosto no terno sentindo o doce aroma do Seo.

Quando escutou batidas em sua porta, ajeitou a postura e mandou a tal pessoa entrar. Sua secretária entrou no escritório e entregou uns papéis para Chan.

— Ah, chefe, sua esposa está lá na entrada, peço para ela subir? — Perguntou a mulher.

— Hum, não será necessário, eu mesmo vou até lá. — Bangchan ajeitou o próprio terno e se levantou, se preparando para sair da sala. Respirou fundo se preparando para encarar sua esposa.

Parou em frente a mulher loira e a encarou, se segurando para não chorar a qualquer momento.

— Por que não atendeu minha ligação ontem a noite? — A mais velha perguntou em um tom rude.

— Não é da sua conta. O que veio fazer aqui? — Christopher perguntou no mesmo tom.

— Não tente bancar o bonzão Christopher, vamos para seu escritório, quero conversar lá.

— Eu não quero falar com você agora, quando chegar em casa conversamos direito, agora vá embora. — Expulsou a mulher.

— Você não pode me expulsar!

— Posso sim, essa empresa é minha e sou eu quem mando aqui. Então vai embora, agora! Antes que eu chame os seguranças! — A mais baixa fez uma cara indignada.

— Idiota. — Saiu batendo os pés irritada. Christopher voltou para seu escritório começando a ficar com dores na cabeça.

Quando deu o horário do almoço de Chan, ele se retirou de seu escritório e entrou em seu carro, começando a dirigir para algum restaurante. Foi quando deu uma ideia em sua cabeça

— Changbin, você está ocupado? — Perguntou assim que o menor atendeu sua ligação.

— Não hyung, por que?

— Queria saber se você quer almoçar comigo? — O menor do outro lado da linha ficou em silêncio por uns minutos, como se estivesse pensando.

— Pode ser, onde vamos nos encontrar?

— Eu irei aí na sua casa te buscar. — Changbin assentiu e o Bang começou a ir em direção ao prédio do rapaz. Changbin cumprimentou o homem loiro e se sentou no banco do carro.

A viagem foi tranquila, tirando o fato que Chan não tirava as mãos de jeito nenhum das coxas do Seo. Changbin havia sido forçado por Han, a vestir aquele short saia novamente, não que o garoto estivesse odiando usar, ele até gostou, só achava um pouco apertada e curta.

Bangchan estacionou em um restaurante chique e abriu a porta para Changbin, o ajudando a sair.

O restaurante estava quase vazio, ainda havia pessoas ali, com a maioria estando presa em seu próprio mundo. Bangchan levou o menino até uma mesa, que estava bem distante do resto das pessoas, e se sentou.

— Esse lugar é lindo. — Changbin falou encantado para paisagem que dava para ver pela janela do restaurante.

— Que bom que você gostou. — Se aproximou mais da cadeira do menor, e novamente descansou suas mãos cheias de veias na coxa de Changbin.

Um garçom veio atender aos dois homens e ambos fizeram seus pedidos, alguns minutos depois, já estavam degustando de seus devidos pratos.

O silêncio era constrangedor, eles não tinham assunto algum para conversar, então Christopher resolveu falar.

𝐒𝗈𝗅𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝐆𝗎𝗂𝗍𝖺𝗋𝗋𝖺 𝐐𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝐂𝗈𝗇𝗊𝗎𝗂𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆 Onde histórias criam vida. Descubra agora