𝐒𝗈𝗅𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝐆𝗎𝗂𝗍𝖺𝗋𝗋𝖺 𝐐𝗎𝖾 𝗆𝖾 𝐂𝗈𝗇𝗊𝗎𝗂𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺𝗆

𝟰🍁

— O que!?

— Isso mesmo que você escutou. Eu estou cansado de você Hyeon, não quero passar mais um segundo ao seu lado. — Christopher falou seco. Chan se levantou da cama, pegou seu celular e saiu do quarto, deixando a mulher gritando para trás.

Ele não queria passar mais tempo naquela casa, então pegou seu carro e saiu sem saber para onde iria. Quando se deparou já estava em frente ao prédio de Changbin.

Discou o número do Seo em seu telefone e esperou que o menor atendesse. Changbin acordou com o som de seu celular tocando, meio sonolento, atendeu.

— Bangchan, o que foi? Por que está me ligando essa hora? — Com os olhos quase se fechando novamente, Changbin perguntou.

— Eu estou aqui em baixo, pode vir aqui? — Os olhos de Changbin se arregalaram e ele rapidamente se levantou da cama.

— Espere um minuto. — Desligou o celular e correu para o banheiro, ajeitou os cabelos e lavou o rosto, afastando a cara de cansado que possuía.

Desceu de elevador até o térreo e se deparou com o australiano vestindo só um pijama com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado.

— Chan, o que faz aqui? — Se aproximou do mais alto.

— Eu não sei. — O australiano de repente colocou a mão no rosto do garoto e começou a olhar em seus olhos. — Você é lindo.

— O-obrigado. — Tirou a mão do maior de seu rosto. — Mas acho que não é tão apropriado assim você falar essas coisas para mim.

— Eu pedi divórcio para minha esposa. — Falou o maior. —  Agora não sei o que fazer.

— Oh…vem cá, vamos para meu apartamento. — Puxou o maior para o elevador, e apertou o botão para subir. Changbin estava uma pilha de nervos, ele conhecia Chan a apenas algumas semanas e já se sentia nervoso perto dele.

Entraram no apartamento e o Seo mandou Chris se sentar no sofá, saiu da sala e voltou com um copo d'água e entregou ao maior.

— Olha, sei que não nos conhecemos a tanto tempo e não faço a mínima idéia do por que ter vindo aqui, mas só de ficar ao seu lado eu já me sinto bem, então eu posso ficar aqui com você hoje?

— P-pode. — Respondeu tímido. — Quer conversar um pouco sobre?

— Sim. — Assim começaram uma longa conversa. Changbin não sabia quando que começou a abraçar o australiano, o mais velho chorava desesperado em seu colo.

Depois de tantas lágrimas derramadas, o maior acabou adormecendo nos braços de Changbin. O Seo não conseguia se mexer, ele queria ao menos levar o maior para seu quarto, mas o homem o esmagava com seu peso.

— C-christopher, acorda por favor, vamos para cama, lá é mais confortável. — Sussurrou no ouvido alheio, Bangchan murmurou algo identificável, e se sentou no sofá com os olhos fechados.

Changbin guiou o australiano até seu quarto e o homem se jogou na cama assim que chegaram. Changbin cobriu o rapaz adormecido e iria para o sofá, mas uma mão puxou seu braço o fazendo deitar na cama.

— Dorme comigo. — A voz rouca cochichou na orelha do Seo, fazendo o mesmo se arrepiar, mas logo concordar e se aconchegar no maior.

Changbin envergonhado por ter o maior o abraçando, escondeu o rosto no travesseiro até dormir.

Christopher, que pela primeira vez em anos, acordou sem sentir dores na cabeça ou desconforto. Olhou em volta e notou que não estava em sua casa, então rapidamente se lembrou de tudo que aconteceu na noite passada e se sentiu envergonhado.

Se levantou da cama que pertencia a Changbin e começou a procurar pelo rapaz no quarto, sem sinal algum. Saiu do quarto quando sentiu um cheiro muito bom vindo da cozinha, então foi para o cômodo.

Changbin parecia distraído, ele escutava alguma música em seus fones e balançava o bumbum de forma engraçada enquanto cozinhava.

Bangchan se sentou em uma das cadeirinhas e apoiou a cabeça em cima da arquibancada, começando a observar o menor. Quando Changbin se virou seu rosto ficou vermelho quase que instantaneamente.

— Chan, a quanto tempo você está aí? — Rindo sem graça, tirou os fones e os guardou dentro da caixinha novamente.

— Não muito. — Eles ficaram em silêncio, que era um tanto constrangedor. — Sobre ontem, me desculpe por vir aqui sem avisar e jogar todas aquelas coisas para cima de você, eu não sei o que deu em mim. Me perdoe se eu te atrapalhei.

— Tudo bem, não se preocupe, você não me atrapalhou…estás com fome? Estou preparando panquecas!

— Um pouco. — Changbin voltou a prestar atenção em preparar o alimento e de repente uma lâmpada se acendeu na cabeça de Christopher. — Que horas são!?

— Hum, oito e quinze, por quê? — Chan começou a se desesperar.

— Mas já!? Merda, eu estou muito atrasado para o trabalho! — Se levantou. — Eu preciso voltar para casa e trocar de roupa, mas acho que não vai dar tempo.

— Se quiser eu posso te emprestar um terno, não é daqueles caros, mas dá para quebrar um galho. — Changbin falou.

— Pode me emprestar mesmo? — O menino assentiu. — Muito obrigada Bin!

Changbin sorriu para o australiano e foi para seu quarto procurar o tal terno. O Seo pegou uma cueca nova também.

— Aqui, vai lá tomar banho, e se quiser escovar os dentes tem uma escova nova embaixo do armário da pia. — Christopher agradeceu e correu para o banheiro. Alguns minutos se passaram e Changbin pôde escutar alguém o chamando.

— Pode me emprestar uma toalha?

— Oh claro, como eu pude esquecer, espere. — Saiu e em um minuto e voltou com a toalha.

— Obrigado. — Voltou para dentro do banheiro e enrolou a toalha em sua cintura, saiu do banheiro e o coreano ainda não tinha saído dali, então se envergonhou ao ver o abdômen definido do australiano.

— Esqueci de falar que as roupas estão em cima da minha cama. — Escondeu o rosto na palma da mão, de repente um braço envolveu sua cintura pouco fina.

— Fofo.

— Para! Não fala assim, hyung. — Com o rosto, mais vermelho que nunca, olhou para baixo.

— Binnie, você viu a blusa que o Minho me empres– — Han parou no meio do corredor encarando os mais velhos boquiaberto.

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Tá resolvido, essa fic vai ter 7 caps ✌❤

É isso meus lindocos, até o prox