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Maiara carla

Era como se de repente eu tivesse sido
transportada a outro mundo, a outro
lugar, o que eu sentia, o que aqueles
beijos e aquelas carícias me causavam,
eu jamais até aquele momento havia
sentido por alguém, nem mesmo por
Catarina.

Marília não parava de me beijar, e
as pouca vezes em que abandonava
meus lábios, sua boca se apossava de
meu pescoço, minha orelhas, quando
seus lábios encontraram meus seios eu
senti tremores, ela os sugava através
do tecido molhado do meu vestido, e
aquilo me exitava mais ainda, até que
ela desceu uma alça e expos um deles
tocou-o e por alguns segundo ficou a
admira-lo para em seguida novamente
o devorar com avidez.

E Suasmãos...elas pareciam multiplicarem-se,
exploravam meu corpo todo e eu até
aquele instante me mantinha torpe,
paralisada, apenas sentindo, viajando
em emoções e sensações, aquela
mulher agora avançava por entre
minhas pernas a caminho da minha
intimidade que latejava de desejo,
afastei as pernas para dar passagem a
mão atrevida, quando senti o toque eu
enlouqueci e a ouvi sussurrar em meu
ouvido.

Marlia:Como você está molhadinha
pra mim, garota! ai, que delícia..
Eu enlouqueci com aquele sussurro
rouco e a puxei mais para mim e
começei a morde-la, procurei por
seus seios atravez do maiô preto e ao
alcançá-los invadi seu decote e senti
aquela pele macia, eu queria beijá-los,
morde-los, suga-los, mais neste exato
momento Marília bruscamente se
afastou de mim.

Fui lançada novamente ao mundo real
e perplexa eu a vi compor-se, dar-me
as costas e cobri-se com um roupão,
depois voltou-se para mim:

Marilia:Vá para dentro e peça ao
mordomo que a leve até o meu quarto,
me espere.

A forma com que ela falou comigo foi
como se um balde de gelo fosse atirado
sobre minha cabeça, seu olhar agora
era novamente o da empresária, da
mulher de negócios. Prática e objetiva.
Eu estava meio perdida ainda
continuei parada, encostada naquela
parede fria, mais não tão fria quanto a
mulher a minha frente;

Marilia:Não me ouviu? Preciso
fazer algumas coisas agora, depois
continuamos, no meu quarto.
Mecanicamente, arrumei meu vestido
no corpo, tentei com os dedos ajeitar
Os cabelos, consegui finalmente dar o
primeiro passo.

Maiara:Vou pra casa.

Marilia:Você vai pro meu quarto, não
Consegue aguardar alguns instante
venha eu a levo até lá.

Ela rapidamente se aproximoue me
pegou pelo braço como se eu fosse algo
e não alguém, A füria que eu já estava
sentindo antes por ela voltou naquele
instante, me vi livrando meu braço do
aperto de sua mão e me afastei.

Maiara:Disse que vou pra casa!
Gritei, e ela apenas me olhou de forma
cínica e dando de ombros afastou-se,
eu ainda a ouvi dizer antes de ve-la
desapareçer:

Marilia:Faça como quiser, boa festa
srta Carla.

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