Frio ❄ e fogo 🔥

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Me apaixonei por você Maiara ". Está frase
não saía de meus pensamentos, por mais
que eu tentasse pensar no quanto eu a
odiava, no quanto ela havia me feito sofrer,
era impossível tirá-la da cabeça.

Eu ainda estava nua deitada no sofá da sala,
era madrugada e eu não tinha ídeia sobre
o que faria, estava sem sono, arngustiada e
o corpo todo ainda implorando pelo corpo
de Marilia Resolvi então tomar um banho e
deixar imediatamente aquele chalé, antes
que ela voltasse, afinal ela havia dito que
voltaria.

Após um longo banho, fiz um café bem forte
e tomei uma xícara bem cheia, pois agorao
sono começava a tomar conta de mim, mas
eu estava descidida iria pegar a estrada
antes do amanhecer.

Quando entrei no carro já passava das
cinco horas da manhā. Mas eu me sentia
un pouco menos tensa, menos abalada
com tudas as emoções pelas quais eu havia
passado aquela noite. Era dificil acreditar
em tudo, desde o momento em que a havia
visto naquela festa até o momento da
declaração dela. Não conseguia entender
a razão daquele teatro todo, apenas para
poder satisfazer seus desejos, afinal, ela era
comprometida com outra.

Eu tentava prestar atenção ao trânsito mais
por váras vezes me distraía, tamanha era a
confusão de indagações em minha cabeça.
Então de repente me veio a questão e comno
ela havia me encontrado ali. Luiza havia dito
a Catarina onde eu estava, e mesmo sabendo
disso colocou Antonia tbém em minha
frente. "Eu mato ve Luiza'".

Passava das seis quando cheguei em casa,
porém de súbito me ocorreu que óbviamente
tanto Marilia quanto Catarina percebendo
que eu não me encontrava mais no chalé
imediatamente iriam pra minha casa, eu não
queria ver nenhuma delas, e principalmente
Marilia.

Nem ao menos desci do carro, fui direto
pra casa de meus pais. E pra meu alívio
e satisfação, assim que abri o portão fui
reçepcionada com euforia por meus cães
Barth e Meg. Estava tão frágil que chorei ao
abraçá-los.

Almira me recebeu com estranheza afinal;
eu ali aquela hora da manha e totalmente
firágil?! Percebeu logo que algo não estava
nada bem. Me abraçou com muita força e me
levou pro meu antigo quarto, ali eu chorei
em seus braços por um longo tempo até
dormir sem nada dizer.

Muito barulho de crianças brincando e
conversas me tiraram de um sono agitado,
demorou pra me dar conta de onde estava
e de que era domingo. Abri os olhos e a
primeira coisa que vi foi os labradores
deitados no tapete do quarto, aquilo fez
sorrir. Ambos viaram ao meu encontro e foi
dificil me livrar deles e me levantar:

Mai:Também senti muita falta de vcs
meu amores!!-Eu dizia acariciando os dois.

Entrei na cozinha e já não havia mais
barulhos encontrei apenas Almira em frente
ao fogão. Sorrateiramente aproximei-me ea
abraçei por tráz

Mai:0i mãe

Ela continuou mexendo algo em uma
chaleira e respondeu:

Almira:0i filhinha, estou preparando um
chá pra vc, dormiu bem?

Mai:Sim, muito.

Almira:Sente-se aí, vou servir seu almoço,
depois vai tomar este Chá de cidreira.

Obedeci e me sentei, dtava toda desalinhada,
os cabelos despenteados usava um shorts
velho de quando ainda era adolescente e
una camiseta muito grande com a estampa
do garfielde pantufas de gatinho.
Assim que Almira voltou-se para mim e
percebeu minha vestimenta não conteve ao
riso:

Almira:Pareçe que tem 15 anos de novo.
Sabe que as vezes sinto vontade de doar
estas roupas que vc deixou aqui, mais aí
eu desisto. Gosto de saber que ve continua
sendo o meu bebe.