Jesse estava apenas existindo. O piloto automático dominava sua vida já tinha um bom tempo, e ele precisava mudar isso. O rapaz de 21 anos havia vivido tão pouco e já se encontrado perdido em todas as áreas possíveis da sua vida, e tudo o que ele qu...
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O resto da semana foi marcado pela chuva. Jesse não reclamava disso, menos na parte de sair para faculdade durante a manhã, chegar seco estava sendo um grande desafio.
Mas, sem dúvida, quem estava pior naquela situação era a morena que tocava nos pubs ingleses durante a noite. Quando Jesse estava indo para o curso que ele odiava, ela voltava de uma longa e cansativa noite da construção de sua carreira. Sempre se esbarravam nas escadarias, e Diana carregava uma história nova todas as manhãs, sendo elas boas ou ruins, continuavam sendo engraçadas.
- Cara, em que universo você vai encontrar uma prostituta trabalhando com um moletom do Nirvana? - Ela dizia indignada para o garoto, quase sufocado devido às gargalhadas.
- Eram 4 da manhã, e você estava parada do lado de fora de um bar. Ele provavelmente não estava enxergando bem por causa do álcool também. - Jesse consegue dizer após a sessão de risos.
- Não é desculpa! Ele teve sorte de eu apenas ter dado três chutes no coleguinha dele, por mim, passaria o resto da noite o chutando. - O loiro se assusta com o seu olhar mortal, mas volta a rir quando sua feição muda para braveza.
- Ei, ele nem deve se lembrar disso agora, provavelmente deve estar desmaiado em algum canto sem saber onde está. Esqueça isso, você já deu o quê ele merecia. - Ele tenta acalmar a garota, o cansaço não a deixará tirar o acontecimento da cabeça. - Deveria subir e descansar.
- Sim, concordo. - Sua boca se abre em um bocejo, e seu corpo se contorce ao se despreguiçar.
As manhãs antes das aulas agora passaram a ser assim, o que fazia uma grande mudança no dia-a-dia do garoto. Ao se despedir de Diana, ele sai do prédio e segue seu caminho até o ponto de ônibus, torcendo para que o mesmo não demore agora que infelizmente seus fones de ouvidos haviam quebrado.
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Era hora do almoço, e a boca de Jesse devorava um enorme sanduíche de fast food, ele nunca conseguiria ser saudável se continuasse comendo besteiras desse nível em tão pouco tempo. Numa mesa afastada ele lia atentamente a HQ baixada recentemente em seu aparelho celular, estava emocionante demais, e ele só torcia para que a bateria não acabasse em uma parte importante.
Era um assalto muito bem-planejado, a multidão estava insana, e a polícia estava tendo problemas em controlar todas aquelas pessoas. Até os dois super-heróis mais amados chegarem. A população grita e uma onda de esperança inunda seus corações, pois em suas expectativas o dia estaria salvo novamente. Talvez naquele dia, os astros não conspiraram ao favor do bem. A polícia mantinha a população longe do local do assalto com faixas amarelas, e com outros funcionários treinados para apaziguar a situação. Mas os ladrões já haviam notado a presença dos super-heróis. E a Mulher-maravilha reparou nesse detalhe.
Superman tentava a todo custo ajudar os policiais a manterem os civis calmos, e foi nesse momento que um dos criminosos nota sua distração, e o momento perfeito para atirar no herói com um rifle. A bala ricocheteia no corpo de aço do herói e se desvia, atingindo diretamente no pescoço...
