Capítulo 2

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 Se compreendemos que os planos do Senhor podem ser diferentes dos nossos, que devemos olhar o sofrimento pela perspectiva de Deus e que temos nas Escrituras amparo para corrigirmos nossos caminhos, também podemos crer que, em meio às várias prova...

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 Se compreendemos que os planos do Senhor podem ser diferentes dos nossos, que devemos olhar o sofrimento pela perspectiva de Deus e que temos nas Escrituras amparo para corrigirmos nossos caminhos, também podemos crer que, em meio às várias provações, poderemos clamar ao Senhor por sabedoria. Tiago diz que, em meio às provações, podemos clamar ao Senhor por sabedoria para que sejamos íntegros e em nada deficientes. A sabedoria concedida por Deus nos faz olhar para as provações como motivo de grande alegria, pois o resultado da provação é a semelhança com Jesus Cristo.

Estaciono o carro em uma das vagas de estacionamento da empresa, identificada pelo sobrenome do meu pai. Destravo a porta do automóvel, fazendo Tifanny ficar alerta e retirar o cinto de segurança de sua cadeira adaptável para crianças. Abro a porta, oferecendo minha mão para segurá-la. Depois de travar o veículo, caminhamos até a entrada do enorme prédio. A garota que segura minha mão salta de alegria, apontando para os diversos lugares e decorações que o ambiente oferece, até mesmo o enorme mascote de falcão ao lado das portas revestidas de vidro forte e transparente.

— Papai, posso comer cookies? — aponta para a cafeteria na ala leste do prédio.

— Podemos, mas não agora. — A puxo pela mão, apertando o botão do elevador, que sem muita demora se abre.

— Eu espero que o vovô me dê aquela caixa de chocolate de novo — ela se olha no espelho, abrindo um sorriso.

— Fanny, já falei que não pode comer doces todo dia, precisa manter equilíbrio. — Uma careta de desgosto está estampada em seu rosto.

— Ah, só que eu não gosto de cenoura. É ruim! — A porta se abre, revelando o andar.

Caminhamos até a recepcionista, vestida com roupas sociais e um sorriso apresentável.

— Pode entrar, senhor Peterson. O CEO Holmes lhe espera. — Agradeço com um aceno.

Abro a porta e vejo meu pai analisando alguns papéis, como sempre, com um paletó azul-escuro, quase imperceptível, dá para confundir facilmente com preto.

— Oh, minha netinha linda! — Ele afasta a cadeira giratória de couro, dando espaço para que Tifanny possa correr para seus braços abertos.

— Vovô! — A garotinha pula eufórica.

— Hum, como está bonita e cheirosa. — Ele faz cócegas, atraindo gargalhadas da menina.

— Gostou do meu vestido rosa, vovô?

— Claro que sim, ficou lindo em você — a pessoa que chamo de pai retira a caixa tão famosa de dentro de uma gaveta. — Isso aqui é seu — entrega os bombons na mão de Tifanny, dando-lhe uma piscadela cúmplice.

— Pai, eu já disse que não pode ficar dando chocolates a Fanny todas as vezes que virmos aqui — o repreendo, fazendo com que o mais velho solte uma risada.

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