Capítulo 4

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 "Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas", afirmou C

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 "Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas", afirmou C. H. Spurgeon (1834-1892), um pregador da Igreja Batista inglesa durante a era vitoriana. Se refletirmos sobre nossas vidas no estado em que nos encontramos agora, seríamos capazes de trazer o céu até as almas? Provavelmente responderemos que somos, no mínimo, capazes de levar almas até o céu. Mas, se de alguma maneira buscássemos um meio mais fácil, qual seria? A resposta é simples: não existe. Isso porque renunciar aos nossos próprios desejos, nossos sonhos e nossas vontades é a coisa mais difícil na vida de um cristão, e para movimentar almas para o reino é necessário abandonar coisas na vida, e esse processo sempre dói.

Você vai entender mais tarde.

Meus joelhos estão sobre o chão do meu quarto, que embora tenha um aspecto frio se torna aquecido quando abro meu coração para conversar com o criador do universo e sua grande vastidão.

Ao abrir os olhos e me levantar após dizer um "Amém", sinto-me um pouco mais leve. Em passos lentos, me dirijo à escrivaninha e alcanço o celular. Com alguns cliques, abro a playlist de músicas do Spotify. Austin French começa a tocar nos meus ouvidos assim que conecto os fones de ouvido ao aparelho. É uma manhã calma.

Caminho do quarto para a cozinha e inicio minha manhã com panquecas, torradas e ovos mexidos.

— Gonna light a match, to all my dreams, Lord, all I want is what you want for me — canto baixinho para não acordar a pequena Fanny — I'm wide open, here I am, send me where you want me to go — organizo a mesa com movimentos leves.

Minha alma se alegra ao saber que, em todo momento, tenho um Deus disposto a me abraçar e me corrigir, como um bom pai sempre faz.

Olho o horário no relógio pendurado na parede da cozinha, onde os números sete e quarenta e cinco são bem visíveis. Em mais alguns movimentos, termino de organizar tudo e deixar as coisas em seus devidos lugares. Então, finalmente coloco as roupas na máquina de lavar, ativo o robô aspirador de pó e organizo algumas bagunças espalhadas por alguns cômodos da casa.

Enquanto as coisas acontecem naturalmente, resolvo acordar a pequena Fanny, que murmura assim que arrasto a cortina para os lados, fazendo com que a luz do sol ilumine seu quarto, com paredes em tom rosa bebê.

— Não posso dormir mais um pouco? — ela pergunta, cobrindo o rosto com a colcha.

— Infelizmente não, minha pequena — digo, sentando-me à beira da cama e observando-a coçar os olhos castanhos, cor de mel, que puxou da mãe.

Em momentos assim, lembro de Tessa e do quanto ele estaria feliz se estivesse aqui agora, vendo e acompanhando cada desenvolvimento da pequena Fanny. As estações mudam e, quando menos percebemos, ela volta com aspectos diferentes.

Fanny se levanta saltitante, com os pés frios sobre o chão, e logo calça seu sandalinho rosa da Hello Kitty.

Aproveito para procurar sua mochila com os materiais que serão necessários para suas aulas. Resolvi matriculá-la na escola; afinal, tem idade suficiente para iniciar sua aprendizagem, algo que ela realmente gosta. Ela é muito inteligente, mas não quero forçá-la a manter um esforço excessivo; compreendo o quanto algumas coisas podem afetar. Preciso me manter presente em todas as fases de sua vida e, ao mesmo tempo, não permitir que se sinta sufocada. Fanny também precisará de espaço; sei disso.

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⏰ Última atualização: Oct 16 ⏰

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