XXXXIV | Discussão final

1.4K 82 4
                                    

Bárbara pov's

Ao Raphinha chegar, ele me ajuda a guardar as minhas coisas no porta-bagagem. Assim que terminamos, eu entrei no carro, olho para ele pelo retrovisor e vejo que ele parecia esperar por alguém, olhando para a porta da casa da minha madrinha, até ele finalmente ele entrar no carro

- O Gavi não está com você?- ele pergunta dando partida no carro, eu fico em completo silêncio- tory?

- a gente pode não falar sobre ele?- no mesmo instante ele para o carro. Me fazendo olhar para ele surpresa

- é por causa dele que você tá indo agora?- ele diz me olhando

- não! É por causa do meu pai que eu achei que tivesse morto. Eu só não quero falar sobre ele- digo e ele volta a dirigir o carro

- não foi só uma briga, né?- ele me olha- vocês terminaram.- aquilo não foi uma pergunta, mas mesmo assim respondi:

- sim.

- eu realmente não sei o que dizer, achei que vocês se gostavam, ou até se amavam

- por favor, não diga nada.- digo, acho que ele conseguiu sentir a tristeza na minha voz

- então. Seu pai, ele tá vivo é?- ele muda de assunto abrindo um leve sorriso no final da frase

- sim, eu tô ansiosa para vê-lo logo- digo esquecendo um pouco da minha tristezas

- me conta sobre isso, até chegarmos

Conto o que eu me lembro de ter acontecido, para o Raphis. Ele não entende bem, mas tenta o máximo mostrar compreensão. Até chegarmos
Raphinha segurou a minha mão o tempo inteiro, depois de eu ter falado que não sabia quando voltaria.

Assim que dispensei minha bagagem, ele me companhou até a catacra, em frente ao portão 5 e me abraçou forte

- eu quero muito que você volte, mas também quero que fique bem.- ele separa o abraço, mas me segurando no ombro- seja aqui... Ou lá

- obrigada mesmo, Raphis- digo abraçando ele de volta

- fica bem, Tory.- ele diz em meu ouvido

- eu vou tentar...- digo segurando as lágrimas

- vamos tirar uma foto, prometo postar quando estiver no carro- ele diz

- tá bem.

...

Gavi pov's

Eu não tava acreditando que aquilo tava acontecendo. Meu amor, minha outra metade. Acabou de me deixar, por culpa minha!

Após ela sair, fico furioso e quebro algumas coisas para dispensar as emoções. Até eu me olhar no espelho e não me reconhecer

- eu não sou assim...- digo olhando ao meu reflexo- a Vi tinha razão. Nem eu me reconhecia mais. O que eu fiz?

Me sinto culpado por cada palavra cada na minha cabeça com a voz da Vi
"o que você fez com a minha gaveta?"
Eu não sei. Mas eu não podia perdê-la. Ela nem me falou o motivo de ter vindo

𝒎𝒚 𝒅𝒆𝒂𝒓 𝒄𝒂𝒋𝒐𝒏 >> 𝒈𝒂𝒗𝒊 | Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora