CAPÍTULO 02

147 20 6
                                    

CAPÍTULO 02A garota improvável na minha mente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPÍTULO 02
A garota improvável na minha mente

***
Naruto 

 A cada pitada de sal, a cada novo tempero que eu jogava na panela e a cada mexida no meu almoço, minha mente voltava a pensar na minha vizinha e em sua alimentação precária. 

Levei a tampa até a panela e desliguei o fogo, suspirando. Ela só come comida congelada. Como pode isso?!

Sempre que me lembrava disso a indignação tomava conta de mim. 

Decidi tomar um banho antes de almoçar. Dei a volta no balcão da cozinha e parei antes de alcançar a escada caracol que me leva ao meu quarto. O som que vinha do lado de fora era de molho de chaves e eu sabia que era ela

— Será que...

A frase morreu na minha boca quando pensei em chamá-la para almoçar comigo. Ou ao menos aceitar uma marmita para almoçar algo digno de ser chamado de comida. Eu realmente estava inquieto com tanta tralha que essa garota come. 

Rapidamente neguei com a cabeça e subi os degraus de dois em dois para chegar no meu quarto mais rápido. Estava cheirando a alho frito e cebola; não iria fazer um convite legal para uma garota bonita fedendo à tempero.

Esse prédio tem uma construção rústica e é pequeno, mas o que me fez querer morar aqui foi o quarto e a vista que tenho daqui. Há uma parede com janelas emolduradas que me faz querer ficar na cama por tempo demais todos os dias que acordo. Minha cama fica encostada ali e eu durmo e acordo avistando a bela Vancouver.

Cheguei no quarto e notei através do vidro algumas nuvens se formando no céu indicando chuva mais tarde.

Tirei minha roupa bem rápido, ficando pelado no meu quarto. O banheiro tinha portas de vidro então eu entrei e continuei admirando o céu enquanto retirava o cheiro de alho de mim. Levou apenas alguns minutos para eu me vestir e descer secando o cabelo a fim de chamar minha vizinha para comer algo comigo.

Eu não levo jeito para falar com garotas, mesmo que meu tio seja um velho tarado que vive apenas para me ensinar a iludir mulheres. E também, eu não tinha interesses românticos em Hinata para ficar nervoso ou desconcertado em falar com ela. Mesmo que ela seja linda. E tenha curvas irresistíveis. Seja inteligente, gentil e... tenha um sorriso que dói de tão bonito.

— Nada disso vem ao caso — disse a mim mesmo quando abri a porta de casa, tentando conter meus pensamentos. Depois encarei a porta dela. — Você só vai convidá-la, inocentemente, para almoçar. É isso. Nada de mais.

Soprei o ar sacudindo o ombro, encorajado, e então adiantei dois passos para bater na porta. Bati uma segunda vez depois de alguns segundos. Na terceira vez, eu parei com o pulso no ar, cogitando a possibilidade dela não estar em casa, já que ela trabalha no fast-food. 

Cozinhando para dois - Naruhina Onde histórias criam vida. Descubra agora