amor impiedoso Vegaspete

T2 CAP7

Temporada dois capítulo sete

Macau

Me joelho e em seguida coloco as flores no túmulo da minha mãe

"Feliz aniversário mamãe" digo com um pequeno sorriso no rosto "vim desabafar um pouco com a senhora, tudo bem?" Digo baixo

"Me desculpe, não consegui passar na universidade que eu sempre quis, eu ainda não contei para ninguém" continuo olhando para o túmulo dela "o papai tinha razão eu sou apenas um imprestável"

"Mãe não se preocupe, eu estou tomando meus antidepressivos, tudo direitinho" o sorriso que havia em meu rosto sumiu em um piscar de olhos "mais eu não estou mais aguentando"

Ninguém está me pressionando, mas por que eu continuo assim? Eu acho meio estranho acordar todos os dias, com vontade de morrer. eu tenho tudo mas ao mesmo tempo eu sinto que não tenho nada...

"Eu ainda lembro de tudo que ele me disse, cada palavra ou sermão que o papai me dava... quando ele me batia, eu fiquei super triste quando ele prefiriu se vingar ao invés de filhos"

Tudo bem! Eu tenho apenas que colocar um sorriso no rosto e seguir em frente. eu tenho nop mesmo não merecendo ele, também tenho o hia, Pete e venice isso é bom, tenho eles mas porque eu continuo assim com essa vontade imensa de sumir

Me levanto

"Tchau..." Saio, eu dirijo para uma lanchonete. Estaciono o carro e entro. Em seguida vou direto para o balcão

"Bom dia" o atende diz fazendo reverência para mim

"Bom dia, vou querer um milk shake de morango por favor" digo a ele que anota o pedido

"Mais alguma coisa?" Ele me pergunta

"Não obrigado" saio e sento na mesa um pouco perto do balcão

"M-macau!" Uma voz estranha me chama

"Oi?" Me viro e vejo um garoto

"Você lembra de mim? Nós estudamos juntos...no ensino médio..." Ele argumenta com um sorriso

"Me desculpa eu não me lembro..." Digo passando a mão pelos meus cabelos

"Há... tudo bem... você era mais na sua mesmo..." Ele fala gaguejando "eu posso sentar? Que dizer, você tá sentado aqui sozinho?"

"Tô sim...se você quiser né"

"O-ok obrigado..." Ele se senta olhando para mim "eu nem me apresentei eu me chamo Phassakorn Singthong..."

"Phassakorn...Korn?" Falo procurando um apelido

"Sim Phassakorn de Korn..." Comecei a rir e ele me olha confuso "do que você tá rindo?"

"Desculpe é que meu tio se chama Korn" expliquei

"Eu também conheço um velho com esse nome...ele tem três filhos... hahah acho que meu pai pegou uma inspiração" Ele resmunga

"Uh...deve ser" por um memento sentir que estávamos falando da mesma pessoa

"Eu deixei você desconfortável? Se sim me desculpe eu falo demais"

"Não, tudo bem... não se preocupar com isso" falo baixo

"Senhor é hora de ir" um homem todo de preto o chama

"Ok... sim tchau Macau até um dia" ele diz com a voz trêmula e com um sorriso enorme no rosto

"Tchau" ele sai

"Garoto estranho" resmungo

"Aqui senhor seu pedido"

"Ok, obrigado"