𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐎𝐘 𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 𝐖𝐇𝐎 𝐋𝐈𝐕𝐄𝐃 | A narrativa que inicia a obra The Boy and The Girl Who Lived conta a história de duas crianças bruxas que ficam órfãos, depois que o vilão Voldemort assassina seus pais a sangue frio. Os dois...
LIVRO UM. CAPÍTULO DOIS. Emily Potter e a Pedra Filosofal
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Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram os sobrinhos no batente da porta, mas a Rua dos Alfeneiros não mudara praticamente nada. O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley, e penetrava sorrateiro a sala de estar que continuava quase igual ao que fora na noite em o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas.
Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos, mas Dudley Dursley não era mais bebê, e agora as fotografias mostravam um menino grande e louro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia, outro menino na casa.
No entanto Harry e Emily Potter continuavam lá, no momento adormecidos, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.
— Acordem! Levantem-se! Agora!
Os gêmeos acordaram assustados. A tia bateu à porta outra vez.
— Acordem! - gritou.
Os gêmeos ouviram-a caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão. Harry, virou-se de costa e tentou se lembrar do sonho em que estava.
Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.
A tia voltara a porta.
— Vocês já se levantaram? — perguntou.
— Quase - respondeu Harry encarando a irmã tentando voltar à dormir, ignorando a Tia Petunia.
— Bem, andem depressa, quero que vocês tomem conta do bacon. E não se atrevam a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no armário no aniversário de Dudley.
Harry gemeu.
— Que foi que vocês disseram? — perguntou a tia com rispidez.
— Nada, nada...
O aniversário de Dudley - como podiam ter esquecido? Harry levantou-se devagar e começou a procurar as meias. Encontrou-as debaixo da cama e depois de retirar uma aranha de um pé, calçou-as.
Harry estava acostumado com aranhas, porque o armário sob a escada vivia cheio delas e era ali que eles dormiam.
— Hora de acordar, Millie. - Harry remexia o corpo sonolento de sua irmã gêmea.
— Se isso for um pesadelo, não me acorde. - ela se remexeu uma última vez e levantou-se em um pulo, começando a se arrumar para o terrível dia de hoje.