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Casey, você é o mais precioso que tenho, eu nunca desejaria que nada de mau ocorrecer

Quantas vezes havia escutado aquilo, quantas vezes havia visto aquele amor de seu pai, de seu mentor. Naquele momento o céu sangrava mais forte, os Kraangs haviam o achado, seu pai o segurava contra o peito. Ainda não estava acostumado a usa o broche, os dedos extras eram algo difícil de manejar, tinha medo de tudo e ao ouvir seu pai, sabia o que lhe passava na cabeça

Mas temos que ficar juntos! 

Casey... quando eu falar correr, corra, por favor

Mas, mas pai!

Casey... não pos-correr! Corre Casey!

Casey se virou ao terror no rosto de seu pai, para ver o braço do robô Kraang derrubar um edifício já aos pedaços encima deles o congelou, mas o grito que saiu de si foi mais por senti se jogado longe. Quando Casey saiu do susto de ser jogado se levantou vendo a névoa de areia, sentindo o pânico em seu peito

Pai!

Gritou ao encontra seu pai com metade do corpo embaixo dos escombros numa possa de sangue, ignorando todos os gritos de guerra e de pessoas fugindo, Casey se deslizou ao lado desse pegando pedras e jogando para longe

Não.... não! Papai! Pai! Por favor, acorda!

Não podia perde outro, já havia perdido sua mãe, não podia perde seu pai, não ele também. Casey tirou as menores e viu a grande que não podia mover sozinho, se virou vendo seu pai gemendo em silêncio e a respiração ficando mais lenta, não!

Casey, sai da frente!

Profess-

Olhou seu tio com uma furadeira enquanto os braços do casco tirava as pedras maiores, Casey gemia no braço bom do seu pai tremendo de medo, enquanto escutava seu tio falando com uma raiva

Nardo acho melhor você não morrer, se não eu mesmo te mato!

Casey sentiu alguém o levantando e virou a cabeça vendo Tio Mik levando pra longe da cena, ao entender que o levava começou a grita e se retorcer enquanto ignorava esse tentando acalmar-lo, estavam afastando ele de seu pai! Casey entrou em desespero enquanto se mexia em pânico tentando fazer ele o devolverem ao seu pai, papai!

PAPAI!

PAPA-Argh!

Não conseguia... não conseguia respirar, Casey tosse agitado tentando ver o ombro de seu tio, mas tudo estava embaçado e começava escurecer. A voz de seu tio estava tão longe, seu peito ardia, não conseguia, não conseguia ver direito e nem ouvir. Um zumbido a distância, era mais alto que a voz de seu tio, sentia todo seu corpo mole enquanto tossia... ia morrer? Não podia, papai estava lá atrás, ele precisa de mim. Eu preciso dele...

O- que?

Casey piscou no ombro de Mikey, Professor... havia sangue, muito sangue no ombro dele e seu pai... seu braço estava todo esmagado, como uma bolsa de sangue vazando, o braço de seu pai estava destruído. Isso era ruim, sangue sempre significava morte, sempre....

A perda de um pai Onde histórias criam vida. Descubra agora