Um Ômega Perfeito | jikook

Capítulo 17 - Escritório

Park Jimin

A sensação de ansiedade que tive depois de falar com Jungkook na noite passada tinha seguido para o meu sono. Virei-me toda a noite, incapaz de resolver. Pela manhã, eu estava absolutamente impaciente. Jungkook disse que ele estava indo para o escritório para trabalhar em algum negócio na última noite, ele tinha planejado assumir a empresa de Liam através de manobras de negócios inteligentes, mas não tinha a intenção de tirar proveito da morte do homem para conseguir o que queria. Embora isso não impedisse outros. Os abutres, disse ele, seria a primeira coisa a ser limpa esta manhã, quando a notícia surgiu.

Jungkook ia de alguma forma interromper a tentativa de que outros se aproveitem e adiar a sua própria aquisição planejada. Fiquei decepcionado por ele não estar em nosso trem de costume, embora eu realmente não esperasse que ele estivesse.

Jimin: Como você está nesta manhã?

Jungkook: Cansado. Eu ainda estou no scritório.

Jimin: Quer dizer que você ficou ai a noite toda?

Jungkook: Sim.

Jimin: Eu sinto muito. Isso deve ser difícil para você. Existe algo que eu possa fazer?

Jungkook: Apenas espere por mim, por favor. Eu vou estar sobrecarregado por alguns dias.

Se eu não estivesse certo sobre o quão afetado Jungkook estava com a notícia, sua resposta confirmou que ele não estava sendo o mesmo. Ele não havia sugerido que eu deveria rastejar debaixo de sua mesa ou espalhar minhas pernas quando lhe perguntei se havia alguma coisa que eu pudesse fazer.

Jimin: Claro.

Chegando à minha parada, eu saí do trem e comecei a minha rotina matinal de costume, parei no caminhão de café do Christopher. Depois que fiz o meu pedido, um pensamento me atingiu.

— Você pode fazer dois cafés e também dois bagels com manteiga e dois sucos de laranja? — Não era exatamente gourmet, mas me faria sentir melhor fazer algo por ele. O homem tinha me seguido, enviando comida indiana porque ele pensou que eu gostava; um bagel e café eram o mínimo que eu poderia fazer.

Voltando para a estação, liguei para Ida e deixei uma mensagem dizendo que chegaria tarde e, em seguida, pulei num trem. Vinte minutos mais tarde, cheguei a Jeon Financial Holdings. Saindo do elevador no vigésimo andar, as letras douradas acima das portas de vidro, de repente me deixaram nervoso. Eu tinha começado a me acostumar com as borboletas que tenho em torno de Jungkook, mas estar em seu território, na arena onde eu sabia que ele governava com punho de ferro fez-me sentir intimidado. E eu odiava isso.

Eu inclinei meus ombros e caminhei para a recepcionista. Era a mesma jovem ruiva do dia em que eu trouxe de volta seu telefone.

―Posso ajudar?

―Sim, eu gostaria de ver Jungkook. — Ela olhou-me de cima a baixo.

― Jungkook? Quer dizer o Sr. Jeon?

―Sim. Jungkook J. Jeon.

― Você tem horário marcado?

Essa merda novamente não.

― Não. Mas ele vai querer me ver. Se você pudesse apenas deixá-lo saber que Jimin está aqui.

― O Sr.Jeon não quer ser interrompido.

― Veja. Eu sei que você tem um emprego. E a julgar por nossa interação, provavelmente você é mesmo boa nisso. Você parece fazer um grande trabalho de enxotar as pessoas para fora. Mas acredite em mim desta vez, você não vai ficar em apuros por interrompê-lo e dizer que estou aqui.