Pokémon Restructure - Arco Batalha da Fronteira

Em Direção a uma Nova Aventura

O sol brilhava no céu de Pallet, e na casa Ketchum, Mr. Mime varria alegremente a cozinha, ansioso pela próxima tarefa, enquanto Delia lavava a louça, e Grace guardava as coisas no armário.

— "É tão bom ter o Ash em casa de novo depois de tanto tempo..." – sorri Delia – "Eu pensei que ele iria querer contar sobre suas aventuras até de manhã, mas em vez disso ele levantou super-cedo, tomou seu café da manhã e foi direto pro laboratório do Prof.º Carvalho. Ele tem tanta energia... acho que algumas coisas nunca mudam".

— Mime? – nesse momento, a campainha toca, e o Pokémon mímico logo vai atender.

— Bulba!/Munchlax!/Tariaa!/Combusken! – quatro Pokémon aparecem, assustando Mr. Mime.

— Oh, olá... – Delia e Grace vem da cozinha, olhando confusas para os Pokémon.

— Esperem, vocês... – Grace reconhece os quatro Pokémon, e então, uma garota surge na porta.

— Oi, sou eu. – sorri May.

— May, que bom vê-la. – sorri Delia – Entre, por favor.

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No laboratório do Prof.º Carvalho, Misty e Max estavam com Tracey em uma sala, checando os Pokémon iniciais que estavam em cima de uma mesa. Misty já tinha seu Azurill no colo, com Togetic voando do lado.

— Bulbasaaur./Charmander./Squiirtle...

— Como ainda pode estar com fome? Toma. – sorri a ruiva, colocando mais comida para os três.

— Esses Pokémon são tão pequenos e bonitinhos. – diz Max.

— É, eles são perfeitos pra um Treinador iniciante começar. – Misty fala. Max então tenta acariciar Squirtle, mas o mesmo faz cara feia.

— Squirtleee! – berra o pequeno Squirtle, assustando Max.

— Eu sinto muito! – desculpa-se Max – Eu não quis te assustar, é sério!

— Squirtlesquirtle. – resmunga o pequeno Squirtle, voltando a comer e ignorando Max.

— Esse Squirtle é um pouco mais sensível. – diz Tracey, apaziguando o clima, e Max olha para o caderno de esboços do rapaz, agora com dezesseis anos, mas seu estilo permanecia o mesmo.

— Nossa, que desenho lindo, senhor. – elogia Max, vendo os três iniciais fielmente retratados na folha.

— Max, pode me chamar de Tracey, tá bom? – desconcerta-se Tracey.

— Tudo bem... Tracey. Eu só quero que saiba que acho você incrível. – diz Max – É sim, você é um dos assistentes do Prof.º Carvalho, e também, você é um artista incrível.

— Obrigado, Max. – sorri Tracey – Não concordo muito com a parte do artista, mas olha... desenhando Pokémon, com certeza eu aprendo muito sobre eles.

— É seu ofício como Observador Pokémon, não é? – pergunta Max.

— Isso mesmo. – confirma Tracey – Até o professor desenhava Pokémon quando era criança.

— É? O Prof.º Carvalho? Nossa, imagina só, fazer arte de Pokémon... – Max começa a imaginar a cena, e nessa hora, os três iniciais bocejam, mostrando finalmente estarem cansados.

— Acho que talvez já seja hora de deixá-los descansar um pouco. – Misty fala para Tracey – O que acha?

— Tem razão. – concorda o rapaz.

— Espera, eu posso colocá-los de volta? – pergunta Max.

— Tudo bem, Max. São todos seus. – concorda Tracey.