Pokémon Restructure - Arco Batalha da Fronteira

Ajudando os Aliens

O grupo já estava a quatro dias na estrada, seguindo uma rota alternativa para Cerulean sem passar pelas cidades Viridian e Pewter. Brock havia observado como eles tinham decidido começar a treinar para seus desafios, com Serena e May treinando separadamente, já que agora seriam concorrentes, e revelando seus Pokémon só agora que tinham decidido parar perto da Montanha da Lua.

Aproveitando a parada pra comer, eles liberam todos os seus Pokémon para o almoço, com Brock mostrando que agora estava com Rhyhorn, Forretress e Marshtomp.

— E aí Brock? Como estão a Stantler, o Ludicolo e o Relicário? – pergunta Ash.

— A Stantler ficou tão mais confiante depois do Concurso de Criação, que decidiu ficar brincando e cuidando das minhas irmãs. – responde Brock – Meu pai e minha mãe ficaram fissurados no Relicário, já que reúne os tipos de Pokémon que eles mais gostam, e meu pai ficou interessado em ter mais um Pokémon antigo por perto, além dele ter se dado bem com o Kabutops. E o Ludicolo... o Ludicolo se deu tão bem com meus irmãos e irmãs que até parece um membro da família. Até a minha mãe trata ele como um dos filhos... então, eu deixei os três em Pewter.

— Isso funcionou bem. – diz Max.

— Então, May... – Brock olha para a castanha – O Prof. Carvalho decidiu deixar mesmo o pequeno Squirtle com você.

— Sim. – May faz um cafuné em Squirtle, que comia a seu lado – Ele me escolheu pra ser a Treinadora dele, e eu adorei.

— Vocês dois estão realmente significando muito um para o outro. – comenta Misty.

— E como andam as coisas no Ginásio Cerulean, Misty? – pergunta Serena.

— Há dias em que aparecem alguns desafiantes bem fortes. – revela Misty – Os iniciantes ultimamente nem tem chegado perto de Cerulean. Fora isso, algumas vezes aparecem alguns Treinadores especializados em tipo Água, querendo uma disputa séria com a campeã da Competição Redemoinho.

— É, você ficou mesmo famosa, Misty. – brinca Ash.

— A próxima Copa Redemoinho será em menos de dois anos. – lembra Brock – Pensa em participar?

— Claro que sim, quero defender meu título. – sorri a ruiva.

— Bom, é melhor nós irmos. – sugere Serena.

— Vamos limpar tudo e subir a Montanha Lua. – Ash fala.

— Dizem que a Montanha Lua é o lar de muitos Cleffas e Clefairys. – anima-se Max.

— É? Eu lembro que a Janet tinha um Clefairy! – sorri May – Imagino se vamos vê-los de perto...

— Todo mundo sabe que os Cleffas e Clefairys não se revelam aos humanos. – zomba Max, mas então, um ruído se faz ouvir nos arbustos, e o sensor aura de Ash e Lucario também reage. Todos olham para a moita, de onde surge uma pequena forma rosada.

— Cleffa! – o pequeno Pokémon estrela vai saltitando na direção do grupo, com um sorriso no rosto.

— Por que um Cleffa está aqui embaixo? – surpreende-se Misty.

— Boa pergunta. – diz Brock – Os Cleffas geralmente não deixam o interior do Monte Lua.

— Acham que pode ter acontecido algo? – pergunta Serena – Ou ele pode estar só perdido? – May puxa sua Pokédex para ver sobre o Cleffa.

— Cleffa: o Pokémon em forma de estrela. Pode ser visto dançando nas montanhas em noites com muitas estrelas cadentes, dançando durante a noite toda e só parando pela manhã, saciando a sede com o orvalho da manhã.