Pokémon Restructure - Arco Batalha da Fronteira

Sir Lucario e o Começo da Missão

Ainda na mesma noite, Sir Lucario vai até o local do castelo que antes eram os aposentos de Sir Aaron, olhando para a grande imagem do mestre com seu cetro de guardião. Enquanto divagava, ele ouve passos se aproximando e salta no teto para se ocultar e interceptar o invasor. Ash e seu Lucario entram no local, e quando Sir Lucario avança, Ash desvia rapidamente enquanto Lucario se defende colocando seu Bone Rush a frente.

— Por que nos ataca? – pergunta Ash, enquanto Lucario recolhe o bastão de osso. Sir Lucario estava impressionado por eles o terem detectado: eles pareciam ter um bom domínio de aura.

— Vocês entraram sorrateiramente atrás de mim. Isso é sempre um erro. – responde o chacal.

— Só viemos agradecer. – Ash fala – Fico muito feliz de saber que você vai com a gente, ajudar a encontrar meu Pikachu e a Sylveon da Serena.

— Raaar. – concorda o Lucario de Ash. Mesmo falando a língua humana por telepatia, Sir Lucario nunca havia esquecido sua própria espécie e instintos. Sabia que o olhar no Lucario de Ash parecia ser de admiração, como se ele fosse uma espécie de modelo.

— Esses Pikachu e Sylveon... você e sua companheira são mestres deles? – pergunta Sir Lucario.

— Mestres? Tá brincando, né? – sorri Ash – Eu e o Pikachu somos amigos. O mesmo com a Serena e a Sylveon.

— Amigos...?

— Se um dos seus Pokémon estivesse perdido, se você fosse um humano, você também iria querer trazer ele de volta, não é? – pergunta Ash.

— Eu não tenho amigos. – declara Sir Lucario – E eu também não quero.

Ele sai daquele lugar, e acaba vendo que Serena se aproximava. Ele fecha os olhos e passa direto, sem olhar para a garota e nem buscar aproximação, independente do fato de ela também ter uma aura boa. Serena estranha a atitude de Sir Lucario, e vê Ash e Lucario saindo do aposento.

— Está tudo bem? – pergunta a garota.

— Sim... é que Sir Lucario parece um tanto... amargurado. – responde Ash.

— Caaar. – concorda Lucario.

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Algum tempo depois, o carro de Kidd Summers seguia a estrada, guiado por Sir Lucario. Ash e os demais estavam dentro do carro, segurando-se como podiam por causa do caminho acidentado. Conforme avançavam, reparam que a névoa começava a ficar mais densa.

— Não vamos nos perder desse jeito? – pergunta May.

— Agora entendo porque é Lucario quem guia os humanos pelo caminho. – Kidd fala – Por ele poder ver as coisas através da aura.

— Então você tem uma boa ideia do que é a aura, Kidd? – pergunta Serena.

— É a essência viva do que está dentro de cada criatura. – Kidd responde – Diz-se que é invisível para a maioria dos seres vivos, exceto para seres com o domínio completo de sua aura, como o Lucario e guardiões plenamente desenvolvidos. Muito tempo atrás, existiam humanos que podiam ver a aura e controlar o poder dela.

— Os grandes guardiões, como Sir Aaron. – deduz Ash.

— Isso mesmo. – confirma Kidd – Aparentemente, Sir Aaron passou essa sua habilidade para Sir Lucario.

— E você, Ash, vê alguma coisa? – pergunta Serena.

— Pouca coisa, na verdade. – responde Ash – Eu não tenho a aura totalmente dominada, como vocês sabem bem.