"Eu já estava conformada com a minha vida... com o meu destino. Mas aí ele apareceu e mudou tudo isso."
"Foi só mergulhar no mar azul dos seus olhos, que eu percebi o que faltava em mim..."
Lara é a típica princesinha. Filha única, comportada, estu...
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Depois de uma semana maravilhosa e intensa nos Emirados Árabes Unidos, pegamos um voo em Dubai para ir até as Ilhas Maldivas, um destino dos sonhos.
Da janela do avião, já vimos os encantadores bangalôs sobre o mar azul turquesa, uma visão única. O arquipélago ficava ao sul da Índia, no Oceano Índico, com mais de mil ilhas, apenas duzentas delas são habitadas. Apesar da fama de destino de luxo, é um país como outro qualquer, bem mais acessível e barato do que eu pensei, não é preciso ser um milionário ou ganhar na loteria para ir até lá.
O avião pousou no aeroporto em Male, a capital do país que ficava na Ilha de Hulhulé. Eu já tava doida pra me jogar naquele mar azul, igual aqueles vídeos que a gente vê na internet.
Pegamos nossas malas e fomos para uma lancha que nos levaria até o hotel Velassarus Maldives. Escolhi esse depois de muito pesquisar na internet e encontrar muitos pontos favoráveis, o principal deles, era perto do aeroporto. — Ginger tava lendo aqui, as Maldivas são um país muçulmano. — Sim, você não sabia? — perguntei olhando pra ela. — Não fazia ideia. Bom, isso quer dizer que eu vou ter que andar coberta de novo?
Dei risada da cara que a Eve que fez. Ela tinha amado Dubai, mas não ficou muito feliz em relação às regras com o vestuário, já que ela amava desfilar de shortinhos e vestidos curtíssimos, minissaias e muito decote. — Relaxe, são somente alguns dias. Existem praias que permitem aos turistas usar biquínis. — Que divertido. — disse irônica. — Tem também uma questão com o álcool. — Ah Lara cê tá brincando né?! Manda esse cara dar meia volta nessa lancha, vou voltar pro aeroporto! — Deixa de drama, são só alguns dias, você não vai morrer por causa disso. Eve olha só esse lugar, olha esse mar, compensa qualquer coisa. — Mas eu vou ter que ficar sem beber? — Não sua alcoólatra, é permitida a venda e consumo nos resorts e barcos de festas. — Barcos de festa? — seus olhinhos brilharam e arqueei uma sobrancelha. — Gostei disso. — Só permitem convidados sabia? — E quem te disse que nós não vamos ser convidadas ginger? Nós vamos pelo menos a duas dessas festas, ou eu não me chamo Evelyn Christina Bonucci Schmitz.
A lancha nos deixou no píer e vários funcionários do hotel vieram nos ajudar com as malas, éramos um grupo de quase quinze pessoas. Depois do check-in, fomos levados cada um ao seu bangalô e me permiti parar um pouco e observar aquela cena, eu estava fascinada por aquele mar, parecia até uma pintura.
Deixei as malas jogadas no piso de madeira e fui correndo ver a vista panorâmica para o mar, aquela água estava tão convidativa que não resisti e fui colocar um biquíni.
Mergulhei, nadei, sentindo uma paz absurda naquele ambiente paradisíaco.
Voltei para o bangalô e me enrolei em uma toalha dando uma olhada no ambiente. Tinha ar-condicionado e ventilador de teto, uma enorme TV de tela plana e um aparelho de DVD. Apesar do cenário um pouco rústico, o banheiro era um luxo, tinha produtos com um cheiro maravilho e sacolas de praia e chinelos.
