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Vocês notaram que no capítulo anterior ficou bem "escancarado" a insegurança da Enid? Quem se ligou sabe como é, mas é uma coisa que eu gosto de ver sendo construída desde lá de trás de uma forma "sútil". A loira do tchan sempre pergunta se ela está bonita, se as estrias dela tem algum problema pra Wed e o pulo do gato foi na primeira vez delas; ela é carente de palavras de afirmação.

Wednesday tem dependência emocional na Enid.— por mais que não fique tão escancarado quanto a insegurança, mas ela ainda está ali e julgo dizer que se não fosse a loira do Tchan nesses momentos aqui a Wed ia muito de F.

Espero que vocês tenham notado também KKKKKK é isso.

Comentem!!

°°°°

Cruzo meus braços me sentindo uma completa idiota por ter surtado de ciúmes daquela forma. Minha vergonha era tanta que eu não conseguia subir o olhar para Wednesday que estava sentada ao meu lado na cama, já na casa dos meus pais.

Ela estava quieta desde o encontro com Becky. Ali mesmo na praia elas tinham se afastado, trocado algumas palavras e depois cada uma seguiu seu caminho, isso fez com que Wednesday e eu voltássemos da praia mais cedo enquanto Isabel pedia milhares de perdão por ter tocado naquele assunto daquela maneira, ela só ficou aflita por ver que nós parecíamos ter brigado e eu estava indo embora então só saiu.

Parecia que existia um silêncio desconfortável entre nós duas mas eu acredito que seja coisa da minha cabeça já que ela parecia estar normal, só estava perdida em seus pensamentos. Eu estava curiosa para saber o que elas conversaram ou se ela estava bem com
isso porém eu não sabia como iniciar uma conversa.

Quando finalmente tomo coragem para subir o olhar para seu rosto, vejo que ela tinha uma expressão mais leve do que nos dias anteriores. Seus olhos estavam brilhando e até mesmo um pequeno sorriso brincava em seus lábios. —Amor? — Sussurro com hesitação. Wednesday atende o meu chamado me olhando no mesmo instante, o pequeno sorriso cresce um pouco mais e sua mão vai de encontro a minha. — Está tudo bem?

—  Sim.— Afirma  de maneira vaga e puxa o ar para seus pulmões. — Foi bom conversar com ela. — Confessa com timidez. — Ela disse que a minha mãe biológica não me abandonou porque quis e sim por necessidade. — Seus olhos voltam a brilhar livres de mágoa.

— A Becky comentou algo mais? — Pergunto vendo que ela queria falar sobre aquele assunto mas parecia estar tão hesitante quanto eu em puxar assunto.

— Ela só disse o nome dela...É Morticia. — Mordisca seu lábio inferior. — Que ela nunca quis me deixar e que ela passou os últimos vinte anos me procurando. — Pausa. — Isso tirou um enorme peso das minhas costas em saber que ela não me abandonou porque não me queria.

Algumas lágrimas começam a aparecer em seus olhos mas vejo que eram de alívio já que um enorme sorriso rasgave os seus lábios. — Oh, meu bem, isso é ótimo. — Sorrio levando sua mão até a minha para deixar um beijo ali.

— Eu peguei o número da Becky e ela disse que podemos combinar o dia que eu queria os conhecer... Parece que eu tenho mais um irmão, ele se chama Pugsley e tem catorze anos. — Fala fala com com animação.

Sem saber o que dizer, eu apenas esboço um enorme sorriso e beijo mais uma vez a sua mão. Eu estava prestes a dizer alguma coisa mas ela continua me fazendo desistir.

— Eu vou ir depois de amanhã. — Solta um suspiro forte. — Você pode ir comigo? — Mexe suas sobrancelhas como normalmente fazia quando estava insegura sobre algo.

A lista dos Pênis | Wenclair Onde histórias criam vida. Descubra agora