Capítulo 18

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#Pov Luan

S/N estava totalmente diferente de a alguns minutos atrás, seus olhos estavam frios e sérios e seu tom de voz chegava até a parecer ríspido. Eu não achei que ela iria tomar a iniciativa de iniciar essa conversa já que ontem mesmo ela deixou bem claro que ela mesma faria as regras.

S/N- Bom, primeiramente eu quero deixar bem claro algumas coisas.

Luan- Diga...

S/N- Bem, quero que você entenda as coisas da maneira correta. Não estou aqui por mim e muito menos por você, estou pelo Yuri. A única coisa que eu quero de você é que não faça mal ao meu filho, então se você não quiser ter uma relação de pai e filho com ele, só deixa ele crescer em paz longe de você.

Luan- É claro que quero ter uma relação de pai e filho com ele. Você sabe bem que eu sempre quis ter filhos, eu vou fazer de tudo pra ser o melhor pai possível pra ele.

Senti Bárbara me cutucar e a olhei, ela estava me direcionando um olhar raivoso como se eu estivesse falando alguma coisa que mão deveria.

Bárbara- Você nem sabe se ele é seu filho.

Ela sussurrou para mim e logo direcionou seu olhar para S/N que nos observava com o mesmo olhar frio. Peguei na mão de Bárbara para acalma-lá e continuei.

Luan- Mas espero que você entenda o meu lado, eu não consigo mais confiar em você então...

S/N- Você quer fazer um exame de DNA.

S/N completou a frase categoricamente como se soubesse oque eu iria dizer. Percebi que seu olhar havia ficado mais escuro e assim que ela continuou a falar seu tom de voz parecia ainda mais frio.

S/N- Pois bem Luan, faça o DNA. Escolha o dia, lugar e hora que eu levarei o Yuri.

Bárbara- Fácil assim? Não tá com medo da sua farsa ir por água a baixo?

S/N- Não tenho nada a esconder, tenho certeza de quem é o pai do meu filho.

Bárbara- Até parece, você deve tá é tramando uma.

Luan- Bárbara!

Chamei por ela e a olhei de modo repreensível. Estava surpreso também por S/N concordar tão facilmente com o DNA mas a atitude de Bárbara já estava passando dos limites.

Luan- Tudo bem então, vou marcar um dia para fazer o exame. Se der positivo eu vou registrar o Yuri e assumir ele como meu filho.

S/N- Receio que não.

Fiquei confuso com oque ela tinha dito. Como uma mãe poderia não querer o filho registrado pelo pai?

Luan- Espera, eu não entendi. Por que não?

S/N- Você se esqueceu que o Yuri não é brasileiro, ele é coreano. Pra você registrar ele você precisa fazer isso na Coreia. E acredite, seria um processo muito complicado e demorado.

Luan- Pois então eu vou pra lá, não vejo onde tá o problema.

S/N- O problema Luan é que eu não quero que o Yuri seja exposto. E isso leva pra segunda coisa que eu quero deixar bem clara pra você. Eu não quero que você exponha ele.

Luan- Como assim expor?

Eu sabia onde ela queria chegar, mas queria ouvir a explicação dela.

S/N- Você é uma figura pública, o Brasil te conhece e diversas pessoas param a vida delas pra ficarem focadas na sua. Eu não quero que o Yu seja afetado por isso, ele é só um bebê. Se você fosse registrá-lo e o assumisse como seu filho ele seria exposto pra todos e só Deus sabe se no meio de tanta gente tem alguém mal encarado.

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