Emmett Cullen
- Matem ele. - Disse a ordem alta para os seus lacaios. - Ele não me serve mais para nada.
Eles vieram, rápidos. Mas eu já estava preparado, os dois eram fortes mas inexperiente em questão de combate, vindo para cima sem ao menos pensar direito. Um deles, o de cabelo loiro tentou me golpear com um soco - fraco, porém - que quase chegou a aceitar a lateral do meu rosto, de antemão o bloqueio ao segurá - lo pelo braço e no ombro, puxei e rasguei, eu tinha arrancado fora o seu braço do corpo é lançado para longe o membro.
- Filha da pu... - Gritou o loiro sem ao menos ter a chance de continuar e se doía ou não, ele não teve tempo de sentir. Fui rápido, agiu ao arrancar a sua cabeça com precisão, até estava sendo divertido mesmo com a precariedade da luta. O corpo do vampiro loiro pendeu para trás, caindo no chão e a sua cabeça na minha mão tinha a expressão de boca aberta e os olhos arregalados em surpresa, a solto e ela saiu rolando pelos meus pés.
Sorri para o outro vampiro, ele tinha parado com medo. Olhei para os lados e procurei pela Camilly, rosnei ao notar que ela fugiu durante a "luta". O vampiro moreno, exitou.
- Com medo bebê? - Debochei furioso, queria descontar a raiva e o ódio em alguém mas por enquanto, Camilly entraria na fila de espera. - Acho que a sua mamadeira foi esquecida por enquanto.
Consegui, o vampiro restante se enfureceu e transtornado pela fúria voou na minha direção e querendo um "saco de pancada" voei, usando a velocidade para fazer que chocamos os nossos corpos. O estalo foi alto, pulamos para trás e avançamos novamente, com socos, murros, chutes que uma hora eram potentes na outra eram ralos e nem faziam cócegas. Porque em questão de corpo, o seu era maior e com isso existia mais vantagens.
- Vou mamar em outra coisa depois, agora que você foi jogado no lixo. - Ele disse pra provocar, quando estávamos face a face, era raiva e ódio misturado. - Do jeito que a fará ficar louquinha.
Bufei e percebi que não me importava, Camilly era e não passava de um passado obscuro que iria esquecer.
- Pode a foder da forma que quiser, não me importo. - Rebati e soquei fortemente no seu rosto, mandando - o pelo ar. - Aproveite e faça bastante, a sua vadia está com os dias contados.
O vampiro se levantou do chão.
- Só por cima do meu cadáver. - Afirmou convencido e esquecendo o óbvio, ele já estava morto. - Sou muito melhor que você e vou provar a ela.
Provar? Não me lembrava que era uma competição, comecei a rir.
- Não precisa, pode ficar a vontade com ela. - Dei de ombros, desse mau não passava na minha mente, não mais. - Já disse, aproveita por que logo ela vai morrer ou encontrar outro idiota para usar e você vai...hum... - Inclinei a cabeça parado o lado e sorri. - Vai ser deixado de canto como um cachorrinho abandonado.
Ele rosnou alto, a verdade doía tanto quanto havia doido em mim. Camilly usava as "pessoas", esse era o seu dom. Um dom parecido quando ao cantar das sereias e ela sabia manipular muito bem. Uma mestre nisso.
- Você não sabe de nada! - Disse alto, bravo que dava pena. Eu era cego dessa forma? - E quando eu te matar...
Revirei os olhos e estalei a língua no céu da boca em desdém.
- Ah claro. - Resmunguei dando a entender que duvidava das suas promessas e de fato, não acreditava. - Sonhar alto e tão bonito.
O vampiro avançou, ele estava cego pela raiva e acredito que em sua mente as dúvidas estavam o atormentando, por mais que a ilusão ganhasse, ele pulou e eu avancei com rapidez, o pegando pelo pescoço. Essa lutinha de merda me cansou.
- Babaca. - Disse o vampiro com dificuldade, trincos de rachadura se abriram no seu pescoço conforme mais apertado ficam as minhas mãos nele, eram muito evidente as linhas na pele pálida. - Fique sabendo que...ah..- Sorriu doentiamente e isso me chamou a atenção. - Amei ouvir os gritos da sua fami...
Trinquei os dentes e antes dele terminar a frase, movi as mãos em direção à sua boca, uma para pegar a parte de cima da sua mandíbula e a outra na de baixo. O vampiro arregalou os olhos quando o mantive pressionado contra ao chão, ele não conseguia se mover por dois motivos: O medo estava o paralisando e o outro, é que agi tão rápido que ele ao menos percebeu.
- Você já falou demais. - Rosnei baixo e forcei a sua boca a se abrir, foi rápido e forte, a pele do canto dos seus lábios abria, rasgando pouco a pouco. - Até demais para alguém morto. - E para acabar, terminei de partir a sua cabeça pela metade, não houve gritos e nem nada do tipo, o silêncio reinou a partir desse momento.
Os corpos dos vampiros no chão se tornaram esquecidos, girei o olhar por todo o galpão e suspirei. O cheiro de sangue não fazia mais efeito, mas o cheiro de podridão que emanava dos corpos é, e era asqueroso. Tinha que fazer alguma coisa em relação a isso antes de qualquer coisa.
{...} Quebra de tempo
Chamas em enorme labaredas lamberam o galpão que agora se resumia em fogo e fumaça, pouco a pouco os resquícios do que um dia existia uma "praga" nessa cidade iam embora, os corpos intactos no lado de fora eram as únicas coisas que sobraram - cinco no total - uma criança, dois homens e duas mulheres, vítimas recente de Camilly. Esses enterraria no cemitério da cidade e daria a eles ao menos um enterro digno. Talvez seja piegas mas algumas características humanas ainda existam em mim.
Levar os corpos até o cemitério era rápido, questão de minutos até ter todos os cincos juntos em meio aos túmulos antigos, ainda é de madrugada quando terminei de enterrar todos eles e perto do começar do dia com o sol dando início ao seu trabalho. Olhei para a cova e suspiro.
- Descansem em paz. - Sussurrei.
Dei as costas, andando por entre os túmulos, notando o com abandonado estavam, lápides rachadas, gramas secas e vivas tomando conta do lugar e algumas coisas destruídas pelo tempo. Dava uma tristeza ver o que a ação macabra de Camilly provocou, era óbvio que fazia um bom e longo tempo que ninguém visitava esse local. O vento correu, forte e carregando folhas pelo ar, parei e me virei para olhar um mausoléu bem luxuoso ou a sobra do que um dia já foi e ele parecia bem antigo, feito de um mármore puro branco, os vidros colorido de mosaicos de anjos estavam quebrado e lá dentro se podia ver a imagem da senhora, a plaquinha com a data de nascimento, a data da morte e a frase com nome da falecida.
15/07/1720 nascida
27/11/1803 falecida"Para alguém que sorriu em meio a tristeza na busca da paz de sua cidade"
Lucinda Evans
Foi como se o mundo tivesse parado, nada do que tinha presenciado até esse dia havia sido tão impaciente como essa. A senhora da foto, era a mesma que tinha falado com ele a hora atrás, como assim?
- Você é uma coisa que corre da lógica criança.
Uma voz surgiu inexplicavelmente e senti um frio mais frio que a minha própria pele subir pela espinha...
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Ligação de Sangue - Livro 01
FanfictionStiles se viu obrigado a ir morar na casa do seu padrinho em Forks por seu pai, este que se cansou de ver o único filho se pondo em risco, e temendo o pior optou por tomar essa radical decisão. O garoto de início foi contra, mais ao ver os olhos da...