Circus || Jikook

Capítulo 4

Boa noite meus amores!

Primeiramente começo pedindo desculpas pela demora, padrão já, porém eu tinha prometido postar antes e atrasei, então preciso que vocês me perdoem por isso. 😔

Porém, vale mencionar que o capítulo tava tão longo que eu dividi ele em dois, só que a segunda parte ainda não está concluída, mas acontece né? 🥴

Sem mais delongas, vou deixar vocês desfrutarem o capítulo calmo antes da tempestade :x

Por favor, comentem bastante para que assim eu possa saber onde melhorar e onde precisam haver mais alterações!!! 😭

Boa leitura 🥹♥️

🎪

Acordei lentamente, minha audição estava abafada e minha visão turva, pois eu parecia estar recuperando meus sentidos aos poucos. Logo comecei a ouvir meu mestre pronunciando meu nome e balançando meu corpo parecendo assustado.

— Jimin... você está bem? Puta que pariu, Jimin por favor não me assuste... você está me ouvindo? — então abri os olhos devagar, me sentindo ainda estranho e o vi sorrir largo. — Você me assustou! Está se sentindo bem?

— E-eu... — sorri o fitando e passei as mãos pelo seu rosto o puxando para perto. — Quero fazer isso mais vezes com o senhor. — sussurrei o vendo arregalar os olhos e sorri com o canto dos lábios. — Quero ser seu animalzinho, assim o senhor poderá me usar sempre que quiser e-

— Não. Jimin não é assim que funciona, você-

— Ohh mestre, eu sei sim como funciona. — ri baixinho, eu estava num estado em que senti como se pudesse ser sincero e falar a verdade abertamente. — Eu já tive outros mestres, já fui criado como um ser humano e como um animal... sei do que gostam, do que procuram e o que desejam, por isso fui morar na rua.

— Então por quê? Por que aceitou morar comigo e ser uma maldita aberração em um circo doentio?

— Porque eu senti uma energia boa vinda de você e sei que estava certo. E de qualquer forma, se viesse outro alguém para me buscar, seria para fazer coisas muito piores. Não sabe pelo o que eu já passei desde criança... — Me sentei em seu colo e suspirei com as mãos juntinhas. — Eu tinha só quatro aninhos quando vi um homem por completo pela primeira vez e já era seu escravo. — sorri o fitando. — Sempre fui usado para dar prazer e ser como uma empregada doméstica, além de objeto de diversão e descarga de estresse de todas as formas.

— Mas Jimin—

— Eu sei como é o mundo, aprendi como são as pessoas e sei como eu sou também. — sorri o fitando e beijei seu pescoço de levinho. — Eu gosto de usar coleira e ser seu animalzinho, só não gosto quando me castiga de forma severa, ou quando os outros tocam em mim. — sussurrei passando as unhas suavemente por seus braços, sentindo os mesmos arrepiarem. — Mas eu aprecio cada toque vindo do senhor.

— Você gosta de ser um animal... ou gosta de ser um animal? Digo-

— Eu gosto de ser o seu animal. — sussurrei deitando o rosto em seu ombro o abraçando. — Mas quero que cuide de mim. Pode me castigar quando eu for um garoto malvado, pode me expôr em seu circo como sua aberração, pode machucar minha pele, mas... — olhei em seus olhos tendo sua atenção em mim. — Não machuca meu coraçãozinho.

— Como eu machucaria seu coraçãozinho, Jimin?

— Deixando que os outros me machuquem. Só isso, só peço que o senhor não deixe os outros me machucarem.