Olá meus amores, voltei! Senti saudades e siiiim estou escrevendo Oslo Syndrome e continuando as outras, mas tenham calma por favor 🥺
Gostaria de dizer também que esse capítulo tem mais de 4 mil palavras, então considero um tamanho medio-grande, quem sabe um dia eu suja com capítulos de 10 mil palavras né? 😎
Enfim, espero que gostem da leitura, amo vocês e beijinhos ♥️🥺
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Jimin's POV
A apresentação do circo havia terminado, meu mestre encerrou enquanto segurava a guia firmemente, a puxando a ponto de eu ter que esticar o corpo para não ser sufocado. Ele me exibia como sua aberração de estimação, e eu podia ver como os outros escravos dele me encaravam com nojo e raiva.
Apenas me mantive encolhido no chão sentindo as pontinhas internas da coleira machucarem meu pescoço, ele dizia que usava isso para garantir que eu não iria atacá-lo, já que se fizesse força para puxar, me deixaria com dor a ponto de não conseguir me mover. Ao menos isso nunca havia acontecido, era apenas um desconforto momentâneo.
Ele começou a me puxar para sairmos da tenda, gritando para lhe trazerem seu guarda chuva logo e eu teria que me manter distante dele, pois era sujo demais para me aproximar sem sua ordem. Saímos rapidamente, ele usava botas para não se sujar e um casaco longo preto como de costume, e se protegia da chuva, enquanto eu tinha que ficar distante, com ele me puxando pela guia e a chuva me molhando, além é claro, do barro em minhas patas.
Assim que chegamos em minha tenda, ele suspirou longamente e se sentou na cama, mas eu me mantive parado no local em que ele me soltou, na entrada da tenda. Ele franziu o cenho e revirou os olhos, começando a gritar por Sara e Dara que cuidavam de mim.
— Limpem ele, deixem ele limpo para que não suje a cama.
— Sim senhor. — Dara respondeu me encarando com raiva.
— Devemos usar os panos dele? Ele não gosta de tomar banho e se molhar. — Sara perguntou enquanto me fitava com pena, pois assim como eu, sabia o que ele iria querer fazer.
— Ele é uma aberração nojenta, por que usaríamos-
— Sim, use os panos. Tragam logo e limpem ele, já tirei os calçados para não sujar o chão.
Me mantive sentado encolhido olhando para os cantos, estava nervoso demais para falar algo. Ele levantou e se aproximou devagar, passando a mão pelo meu rosto.
— Vou deixá-lo dormir em meu trailer essa noite. — disse baixinho parecendo pensativo.
— E-eu vou poder ir ao seu trailer, mestre? — olhei para ele rapidamente, sentindo meus olhos brilharem. — Vão querer me matar quando-
— Shh, assim como você, eles são meus escravos, não ousariam me desobedecer e sabem que você é de grande valor.
— O senhor pretende... me... me vender?
— Talvez. — ele sorriu com o canto dos lábios, então recuei rapidamente, sentindo meus olhos se encherem, o vendo ficar sério. — Jimin, volte aqui agora.
Abaixei a cabeça sentindo algumas lágrimas escorrerem, e me aproximei sem erguer o rosto, mas ele
me obrigou a fazê-lo, enquanto segurava minha guia com a outra mão para impedir que eu me afastasse de novo. Logo ele riu baixo e secou meu rosto, pondo uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.— Olha pra mim. — olhei em seus olhos e o vi negar com a cabeça. — Eu não vou vender você, as vezes parece burro. — sussurrou para apenas eu ouvir, me fazendo franzir o cenho.

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Circus || Jikook
Fiksi PenggemarJeon Jungkook era o dono de um grande circo, mas não era qualquer um, era o maior circo dos horrores que existia. Herdou o circo de seu pai quando o mesmo faleceu, então continuou a caçar as mais diversas criaturas, essas que por serem "estranhas" n...