capítulo 25

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" Nicolas Santos"

Flash back on

Amarrei o filho da puta na cadeira e esperei ele acordar, já tava quase abrindo o olho até que viu aonde tava e arregalou o olho

- o que eu tô fazendo aqui?- perguntou rápido e nervoso- Nicolas, o que é isso?- perguntou se debatendo

- você sabe o que você fez!- fale puto

- eu não estuprei ela, ela tá mentindo!- ele gritou

- eu não falei nada, você que tá falando- ele calou a boca e engoli seco- você mesmo se entregou, otário!- falei sem paciência

- eu não fiz nada, ela inventou aquilo- neguei

- eu vi como ela tá, tá magra não quer comer, não quer tomar banho, não quer pentear o cabelo por culpa sua!- desferir um tapa no rosto dele

- eu não tenho nada haver- vi ele chorar- foi culpa dela, ela quem me fez fazer aquilo

- a não?- sorri irônico- quem foi que empurrou o pau? foi você!- meti o murro nele- chora não caralho! você é um nojento, tanta mulher no mundo você faz isso com uma criança? Pior ainda, com a filha da sua mulher?- neguei com a cabeça

- você não entende, você só tem dezessete anos- neguei

- não interessa minha idade caralho, tu é mais velho e não sabe o que é certo e errado, agora tu vai pagar da pior forma- sai de perto dele pegando uma faca

- não! Solta isso Nicolas, pelo amor de deus!- evitei olhar pra cara dele e abri sua calça

Da até nojo de olhar pra que ele usa isso, peguei a faca e passei da base até em cima escutando o grito dele

- PARA POR FAVOR!- ele gritou

-QUANDO ELA MANDOU VOCÊ PARAR VOCÊ NÃO PAROU CARALHO AGORA AGUENTA!- gritei de volta

- E SE GRITAR VAI SER PIOR PRA VOCÊ! FICA CALADO SE O QUISER FICAR SEM A LÍNGUA TAMBÉM- gritei de novo enquanto ele chorava


Passei a faca na base arrancando aquilo que ele chama de pau

Vi o sangue jorrar por todo o canto enquanto ele chorava desesperado

Peguei o pau dele do chão e coloquei na frente do seu rosto

- tá vendo essa porra aqui?- falei e vi que ele tava com o olho fechado- ABRE ESSA PORRA CARALHO- gritei assustando ele

- s-sim, eu tô- falou baixo

- toda vez que a Gaby lembrar de você, ela vai ter algum tipo de reação, chorar, ficar mal- falei baixo- mais toda vez que você olhar pra uma criança e sentir desejo,lembra o por que de tu ta sem teu pau! Arrombado!- cuspi no rosto dele

Peguei uma pistola que tinha ali e atirei no pau dele pra não ter como restaurar

Sai dali entrando na casinha, vi o JC me olhando

- por que não matou ele?- ele perguntou- não era você mais brabão que eu? Logo eu o dono do morro?- sorriu irônico

- não matei ele pra ele lembrar da dor, a dor que minha irmã vai sentir o resto da vida, cê não se ligou que isso vai infernizar a cabeça dela pra sempre?- falei limpando a mão na pia que tinha ali enquanto ele me encarava

- eu vou matar ele- falou levantando mais eu segurei o braço dele

- você não vai matar, o serviço é meu! Você me deu esse serviço e eu decido como termina!- falei

- olha aqui nc, você não acha que quer mandar demais pra quem é só companheiro?- senti ele apertado meu braço

- eu acho que você quebra suas próprias regras- falei tirando sua mão do meu braço e voltando pra pia

- você é igual a mim- falou me fazendo olhar pra ele- eu fazia isso quando tinha sua idade, era impulsivo, por isso tô aqui hoje- disse sentando de novo

- fica tranquilo que eu não quero teu lugar não, tenho planos pra mim, vou ser jogador- disse e ele riu

- jogador?- negou rindo- pra quem quer ser jogador e já é companheiro.... Cê não acha que tá perdidinho não?- perguntou

- eu acho que você que tá perdido, eu sou companheiro não faccionado- falei enxugando a mão enquanto ele assentia

- certo, sendo companheiro você sai a hora que quer né?- me olhou- esperto...- disse soltando fumaça- vai terminar teu serviço, não quero corpo no meu quintal!- falou

Sai da sala dele indo desamarrar o Vagabundo da cadeira

- some daqui do morro, não volta nunca mais, se você ver a Gaby ou eu souber que tentou chegar perto dela, não é só o pau que tu vai perder!- falei enquanto soltava ele

Depois que eu soltei ele, o nojento correu

Vi a bagunça toda e fui limpar

(...)

- ela tá mentindo!- minha mãe falou

- ela não tá mentindo porra nenhuma! O cara estuprou ela- falei de volta

- ela é uma mentirosa, com certeza deu encima dele e ele não quis, agora tá assim- disse ela me olhando

- por que você não acredita na Gaby? Antes eu achava que era doidera dela mais agora? Você é ridícula mesmo- falei vendo ela me olhar com raiva

- me respeita! Se aconteceu isso mesmo com Aquela vagabunda ela mereceu, quem manda usar roupa curta- olhei perplexo pra ela

- que porra de mãe tu é?- perguntei- nem precisa falar, vou sair daqui antes que eu perca a cabeça- falei saindo da casa, ou melhor, do inferno!

Flash back of

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Aᴄᴀʙᴀʀ ᴄᴏᴍ ᴏ ʜᴀᴛᴇ ᴏᴜ ᴀᴄᴀʙᴀʀ ᴄᴏᴍ ᴏ ʜᴀᴛᴇ?Onde histórias criam vida. Descubra agora