Capítulo 6 - 𝗦𝗮𝗻𝗴𝘂𝗲 𝗱𝗲 𝗢𝘃𝗲𝗹𝗵𝗮

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Passos profundos marcavam a neve, um vento agradável balançava os belos pinheiros daquela madrugada.

Uma doce melodia podia ser ouvida sendo proferida por um horrendo garoto.

Uma melodia, que podia-se dizer, que era nostálgica para o menino.

O jovem parecia feliz, feliz com as conquistas que tinha feito.

Embora não soubesse quem ele era, nem quem ele irá ser, (S/n) estava feliz por sentir a liberdade na sua pele.

O vento batendo em seu rosto fortalecia aquele sentimento de esperança, que até então, era desconhecido.

O futuro seria difícil, principalmente, com a sua aparência monstruosa.

O mesmo se questionava mentalmente de como iria se tornar um tão honorável Demon Slayer.

Ele estava perdido sem rumo por uma floresta mas por alguma razão. . . Aquilo era tão bom. . .

O pequeno sentia-se sortudo por dias atrás ter tido a sorte de encontrar uma pessoa tão boa, pelo menos em seus olhos.

Nunca ninguém tinha sido tão gentil com ele como aquele velho senhor foi para ele.

(S/n) estava extremamente feliz por. . . Finalmente ter algumas roupas dignas. . . E de não sentir frio. . .

...

O jovem estava tão absorto em seus pensamentos que nem percebeu que tinha chegado perto de uma vila.

De não muito longe, (s/n) conseguia notar algo de diferente, tanto no cheiro quanto na pouca ambientação que conseguia ver.

Ele nunca tinha saído da sua vila, então nunca tinha presenciado um clima tão. . . Acolhedor? Era tão estranho.

Na sua antiga 'casa'. . . Na vila Iya-. . . ? Qual era o nome mesmo? Hum. . . Enfim. . .

Na sua antiga 'casa', era tudo tão inclinado para a angústia, todos eram desconfiados e muitos até chegaram a desabafar com a aberração, chegando até a descontar uns sentimentos mais intensos nela.

Todos estavam sozinhos por conta da própria ganância da vida eterna.

A tal vida eterna que quem conseguia seria brutalmente assassinado por conta da sua instabilidade.

Mas porque eles não paravam?

...

Ainda que estranho, (S/n) não êxitou a entrar mas logo foi recebido por muitos olhares horrorizados.

Mesmo que não fossem todos, os poucos que olhavam curiosamente para o estrangeiro ficava aterrorizados pela situação tão desprezível do jovem.

Mas quem não ficaria assustado ao ver uma criança nos seus 12 anos de idade, cheio de curativos improvisados com panos, queimaduras graves em um lado do rosto e um andar morto?

(S/n) poderia assemelhar-se a um morto vivo por conta de sua aparência tenebrosa.

Ele está se sentindo perdido, ele realmente chegou aonde queria mas oque teria de fazer primeiro?

O menino sempre foi excelente a seguir ordens e nunca teve a liberdade de tomar suas próprias decisões, e só agora que se apercebeu que estava perdido, sem saber o que tem que fazer.

"E-eu. . . Eu. . . Certo. . . O caderno. . !"

Pobre criança, estava perdido tão seus pensamentos, tudo estava tão confuso e estranho.

O clima daquela vila lhe dava calafrios por lhe dar um sentimento tão desconhecido.

Se atrapalhado em cada um dos seus movimentos, tira de seu humilde casaco um pequeno caderno com o tamanho A7.

⇢ As cold as snow - Muichiro Tokito X Male!ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora