Capítulo 4 - 𝗔𝘀 𝗮𝘀𝗮𝘀 𝗱𝗮 𝗹𝗶𝗯𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲

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Flocos de neve caíam sobre a frágil vegetação, pegadas eram encontrados na neve fofa, essas mesmas pegadas sendo seguidas por um mero humano.

Seus cabelos dançavam por causa do vento constante, que avisava que uma tempestade estava por surgir.

A criança não parecia se importar com o vento que constantemente aumentava a sua força, ele estava determinado a seguir rastro, mesmo seu corpo estivesse implorando para parar.

Por conta de seus ferimentos, a criança estava com uma velocidade extremamente reduzida, o que consequentemente fez perder a autora do rastro.

- E-eu tenho... q-que ir mais... r-rapido...- Ordenou o garoto para si mesmo com sua voz abafada.

Cada passo que ele dava, mais sua visão ficava embassada.

Pobre menino, ele estava exausto por ter andado varios quilómetros com seus infernais ferimentos.

Ninguém é de ferro e isso também se aplica para (s/n).

Depois de uma longa luta com o cansaço, infelizmente o menino perdeu a luta e deixou seus olhos (c/o) se fecharem, fazendo assim a criança cair no chão e perder sua consciência.

A única coisa que ele sentia naquele momento eram os pequenos flocos de neve a cair sobre sua pele...

Escuridão e escuridão era a única coisa que ele via naquele exato momento.

...

Os sons suaves e calmantes da madeira a queimar num formoso fogo era tão reconfortante que por um minuto parecia que nada importava mais.

O calor das cobertas de um elegante futon, que protegiam um jovem garoto.

- Urgh...! - O jovem garoto geme de dor, pondo a sua mão na cabeça e se sentando no confortável colchão.

- Então você finalmente acordou, criança. - Um homem mais velho com estrutura alta.

Após o garoto ouvir aquela voz desconhecida, seus orbes (c/o) se arregalaram e consequentemente procurando o autor da voz.

Olhando pelos arredores, o jovem avistou um velho homem, com seus cabelos grisalhos e olhar severo sendo iluminado pelas doces chamas da lareira.

‐ Eu não faço a mínima ideia oque você estava a fazer lá fora à está  hora mas por sua aparência creio que não seja algo bom... - O mais velho continuou falando.

O (s/n) estava prestes a abrir sua boca para dizer alguma coisa mas logo foi interrompido.

- Bom, eu irei direto ao ponto antes de qualquer desculpa que tenhas para me dizer.

- Eu realmente não sei de onde você é ou de qualquer intenção que você tem, pivete. Os tempos andam difíceis, e até um pequeno garotinho como você pode fazer a maior atrocidade.

- Então, eu te peço, moleque, se você tem alguma intenção de roubar ou ferir alguém, creio que não irás gostar das consequências... - E assim o indivíduo termina o seu discurso, com um leve toque de raiva em sua voz.

- N-não não, Senhor, e-eu não quero atrapalhar ninguém ou muito menos machucar... - Finalmente a pequena criança prenuncia-se assustada.

Ai ai... Como o velho homem já tinha ouvido tanto essa frase, uma frase tão inocente mas que inúmeras pessoas e criaturas usaram para esconder suas verdadeiras intenções.

Apesar da confissão realmente parecer realmente genuína, o mais velho decidiu se manter cauteloso.

- Então, é o seguinte, eu irei você passar aqui o resto da noite, você está num estado extremamente grave e por mais desconfiado que eu esteja, eu não sou um monstro - Por um momento, o de cabelos grisalhos para e suspira finalizando seu veredito - Amanhã, eu quero ter uma bela conversa e após isso podes seguir teu caminho...

Após fazer sua declaração, o senhor dirige-se a porta, assim saindo do aconchegante quarto, deixando a imberbe alma penada ali, sozinho junto com os seus malditos pensamentos.

Pobre (s/n), ele estava tão assustado e confuso

Mas o garotinho estava tão cansado, apesar de ter acabado de acordar, que não conseguia pensar em nada.

Ele queria que aquele fosse o seu fim mas sabia que sua hora ainda estava longe.

Ele apenas cedeu, não adiantava lutar contra o inevitável.

655 palavras
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Suspeito que devo um pedido de desculpa aos leitores mais antigos mas não me culpem tenho bons motivos.
Mas creio que vocês não se importam muito com meus problemas c;

Próximo capítulo está sendo escrito, prometi para mim mesmo acabar essa fanfic neste ano e também postar pelo menos 1 capítulo por mês...

Espero que tenham gostado, aceito criticas construtivas <3

Sinto que este capítulo foi o pior postado até agora, então espero que vocês perdoem-me.

⇢ As cold as snow - Muichiro Tokito X Male!ReaderOnde histórias criam vida. Descubra agora