Confusão

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Dexter, Melissa e Ártemis decidem passear um pouco pela floresta de Meia-Noite, comemoração de 1 semana da Ártemis e Melissa morando juntas. No caminho eles conversavam como estava sendo e como as mães da Ártemis estavam lidando com isso.

- Tia Romena teve lá em casa e ainda me ameaçou. - Melissa diz rindo e Dexter a acompanha.

Ártemis estava um pouco aérea, no aminho eles mudaram para uma trilha que dava 'para as casas dos clãs dos vampiros.

- A gente pode voltar? - Dexter pergunta.

- Já que estamos aqui vamos continuar. - Ártemis fala e sorri sapeca.

Eles passam em frente uma casa pequena, mas muito bela, comparada ás outras.

- Quem mora aqui? - Ártemis pergunta olhando atentamente pra casa.

- Pelo cheiro, um vampiro que frequenta muito Euphora. - Dexter fala usando seu olfato.

- Como sabe? - Melissa pergunta.

- O cheiro de protetor solar, o sol de Euphora é mais forte do que o daqui, temos uma barreira feita ao redor apenas pra que o sol seja mais fraco. - Dexter explica.

Eles continuam andando e Dexter sempre de olho nelas, ele odiava os vampiros.

Romena POV:

Eu não aceito que minha filha, minha bruxinha tenha saído de casa. Ela é tão nova e ingênua...

Vejo meus filhos descerem e sentarem no sofá, Athena vem do jardim e me olha sabendo o que estou pensando.

Olho para meus filhos e pondero sobre o que fazer, eles agiram piores que os preconceituosos, eles tinham que respeitar a irmã.

Alister faz umas bolhas de sabão sair do dedo indicador fazendo Aruna ri.

- Alister, qual a regra? - Pergunto.

- Sem magia em casa..., Mas – Antes que argumente eu tiro a boca dele e ele se desespera.

- Sem "Mas", a regra é clara! - Digo controlando minha raiva.

- Romena... - Athena diz calma e eu devolvo a boca do meu filho.

- Por que temos que seguir essa regra sem graça se a Ártemis não está mais aqui? - Aruna pergunta.

- Por que a magia não é para sempre e ela é APENAS para coisas seria, dentro de casa vocês TEM a obrigação de usar as mãos, se eu pegar vocês usando magia de novo... Eu uso a feitiço proibido e nunca mais vocês poderão fazer magia de novo! - Falo revolta e saio de lá.

- Você sabe que não adianta gritar com eles, em um momento eles vão sentir falta dela. - Athena fala atrás de mim.

- Quando? Quando ela morrer? Esse mundo é perigoso demais.

- Ro, ela já é adulta, e outra ela lida com muita coisa, um mundo contra ela não é nada.

- Só queria saber se ela está bem.

- Ela está, a Mel disse que ela vai bem.

- Ela não fala com você?

- E por que falaria, quando eu devia protege-la deixei que os próprios irmãos a atacasse.

- Onde erramos?

- Quando deixamos ela de lado e enaltecemos o Alister e a Aruna pelos poderes... Brigamos com ela sem motivos várias vezes.

- A estátua... foi ela mesmo? - Pergunto com a esperança que minha filha não tenha feito nada.

- Mães tem uma moça na porta procurando a Ártemis, eu disse que ela não mora mais aqui, mas ela insistiu em falar com uma de vocês. - Alister diz vindo até nós.

Voltamos pra sala e vejo uma vampira por mim desconhecida.

- Emma Walters? O que houve? - Athena pergunta com a mulher.

- Walters? Você é irmã do Arash? - Pergunto e ela concorda.

- Eu vim por que há algumas semanas, a Ártemis chegou atrasada, estava chovendo e acabamos não nos vendo. Nossos celulares tomaram banho e como desculpas por fazer ela perder a aula e molhar os trabalhos dela, pedi o celular pra consertar. - Emma fala e me entrega o celular.

- Espera... foi no dia da estátua. - Digo lembrando.

- Foi. Ela me contou o que tinha acontecido e desde já digo que ela não teve nada haver, na verdade estávamos juntas na hora. - Emma fala e eu fecho os olhos me culpando ainda mais.

- Por que não nos procurou antes? - Athena pergunta.

- Por que a mesma pediu para eu não me meter, achei que ela tivesse resolvido.

- Ela resolveu, foi embora de casa. - Alister entra na conversa.

- Por que? – Vejo o semblante da vampira rapidamente mudar para uma expressão de confusão com... preocupação?

Athena explica o motivo superficialmente e Emma olha bem séria para nós, suas pupilas estavam miúdas.

- Eu odeio me meter em situações familiares, mas o que vocês fizeram... é um absurdo!

- Nós sabemos...

- Não, não sabem... por que se soubessem teriam ido atrás dela se desculpar, mas continuam aqui. Ela tem o maior respeito por vocês, em pouco tempo que estive com ela, descobri alguém que dar valor as mães que não se importa o mínimo com a filha.

- Quem é você pra dizer o que eu ou Athena temos que fazer? – Digo furiosa com a audácia dela.

- Alguém que não culpa alguém sem saber dos dois lados e com certeza alguém que a Ártemis não afastaria.

- Não chegue perto da minha filha, sua sanguessuga!

- Você não me ofende, se é essa sua intenção. E outra, vocês também são seres das trevas, não é por que parou de usar crianças como sacrifício que se tornam melhores que eu. Bom, já deu minha hora, licença. – Ela se vira e vai até a porta, antes de sair diz.

- Ah, eu e meu irmão não somos amigos, o que ele faz no governo não reflete em mim, boa tarde. – E vai embora. 

A Transmorfa e A VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora