Estou na cantina da universidade. Peço um salgadinho para a funcionaria. Olho para o campo da universidade e avisto Lourenço beijando intensamente a garota que vi na grama do pátio com ele. Ouço Jaqueline me chamando. Procuro por Jaqueline.
-- Isobel! – Disse Jaqueline.
Acordo. Vejo que foi apenas um pesadelo. Me sento.
-- Por que tem um cachorro no seu quarto? – Perguntou Jaqueline intrigada.
Olho para a cachorrinha. Vejo que ela está dormindo.
-- Eu achei ela ontem na rua machucada. Trouxe ela para cá. – Digo coçando meus olhos.
-- Vai ficar com ela? – Perguntou Jaqueline interessada.
-- Eu não sei. Essa raça de cachorro exige muito para cuidar.
-- Isso é verdade. Mesmo assim, vamos ficar com ela? Sempre quis ter um cachorro quando pequena, mas meus pais nunca deixaram.
-- Tudo bem, vamos ficar com ela!
Jaqueline comemora.
-- E qual vai ser o nome dela? – Pergunto fazendo coque em meus cabelos.
-- Não sei. – Jaqueline pensa por um momento. – Rubi?!
-- Não.
-- Amélia?!
-- Não!
-- Ah, não sei então. Fala um nome.
Penso por um momento...
-- Que tal Penny?
Jaqueline pensa por um momento...
-- Ótimo! Perfeito! Esplendido!
Dou risada.
-- Tá. Vamos ter que cuidar muito bem dela! – Disse Jaqueline.
-- Sim, sim. – Digo arregalando meus demonstrando atenção.
-- Comprar ração, fazer documento, ir no veterinário para fazer exames...
(...)
Depois de muito tempo eu ouvindo Jaqueline falar...finalmente vou me preparar para ir para a universidade. Saio do banho e visto meu roupão logo em seguida. Pego meu celular e olho se Lourenço mandou mensagem. Ele mandou: "Bom dia! " Com dois corações – fofo.
Ligo para Lourenço. Aguardo ele atender. Ele atende:
-- Oi, bel.
Coloco a ligação na função viva voz. Coloco meu celular em cima da cama.
-- Oi. E aí. – Digo revirando meu guarda roupa.
-- Dormiu bem?
Jaqueline entra no quarto escutando nossa conversa. Avisto ela e peço para ela fazer silencio e sair.
-- Saí daqui – Digo sussurrando para Jaqueline.
Jaqueline comemora e se retira rindo.
-- Oi? – Disse Lourenço confuso.
-- Oi, desculpas. O que você falou? – Digo penteando meus cabelos.
-- Perguntei se você dormiu bem. – Repetiu Lourenço.
-- Ah, sim. Dormi bem sim! E você?
-- Eu dormi bem. A dor da cólica, aliviou?
-- Sim, sim. Aqueles remédios que você me deu ajudaram muito. Eles parecem ser bem caros.
-- Sim, eles foram!
Ele comprou remédios caros para mim? Ai meu Deus. Ele realmente está me surpreendendo. O que um homem não faz para agradar aquilo que quer.
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Azar ou Karma?
Historical FictionUma jovem garota que já tem uma ideia sobre a vida, mostra e relata sobre seus momentos de traumas e de azar, mas és questão da sua historia...Azar, ou Karma? Com o tempo ela passa por experiências boas, mais sempre envolvendo uma dose de inseguran...