Capítulo 4...primeiro amor!?...

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Mais um dia eu acordo sentindo o vento gelado e fresco do horário da manhã. Como de costume, me levanto da cama e vou direto ao banheiro do meu quarto. Me aproximo da pia, ligo a torneira e lavo meu rosto. Pego a pasta de dente, abro a tampa e passo sobre os cabelos da minha escova de dente. Acabo de escovar os dentes e me retiro do banheiro. Me aproximo da sacada da janela e observo o sol ainda nascendo. Me concentro no silencio de todo o bairro e no canto dos pássaros. Sinto o vento gelado e fresco do horário da manhã. Me sinto bem...aconchegada.

(...)

Eu já estando pronta, vou até a minha penteadeira e me sento – estou vestindo uma blusa longa dos Star Wars de cor preta, uma bermuda a cima do joelho, calçando um tênis Kipling Raquel preto e com lip tint vermelho nos lábios. Pego minha escova e começo a pentear meus cabelos. Me observo pelo espelho e olho para os meus cabelos, lembro da existência de Lourenço vindo junto com o frio no estomago e a sensação confusa. Acabando de pentear meus cabelos, me retiro do meu quarto e vou até a cozinha.

-- Bom dia, bel. – Disse Jaqueline usando seu celular.

-- Bom dia, Jaque. – Digo distraída.

-- Ontem foi meu dia de dormir no trabalho e não deu para comprarmos a pizza, me desculpa.

-- Está tudo bem, é seu trabalho, foi necessário! – Digo indo em direção a Jaqueline.

Me sento no sofá ao lado de Jaqueline.

-- Eu amo seu jeito compreensivo. O Lourenço vai amar isso em você.

Murmuro com chateação.

-- Deixa de falar besteira, Jaqueline. Está emocionada com isso tudo mais do que eu mesma que sou a pessoa em que ele está interessado.

-- E daí? Não posso me empolgar pela minha melhor amiga?

Dou risada.

-- Fique à vontade.

Ambas as duas começamos a rir.

-- Reparei que você despertou pensativa hoje. Estava pensando sobre o lance que conversamos ontem sobre o Lourenço?

A Jaqueline sempre muito observadora. Ao mesmo tempo que isso me irrita, eu admiro. Sou lerda para tudo, principalmente em reparar ao meu redor. O Lourenço vai odiar isso em mim.

-- Diremos que sim. Eu estou sem saber o que fazer, Jaque.

-- Não tem muita dificuldade, bel, você apenas ficará quieta, e se caso quiser, o corresponde com as atitudes e conversas. Pare de se ligar tanto nas suas inseguranças. Se você vai sair com ele, ao menos seja sociável, não seja igual a essas mulheres que apenas respondem os caras. Tem uma diferença enorme entre conversar e responder.

Ela tem razão. Ela disse isso pois ela me conhece e sabe o quão eu sou insegura, antissocial e ranzinza com tudo. Espero ser um pouco legal com ele. Ele não tem culpa do meu eterno mal humor e anti socialismo.

-- Está bem, irei dar meu máximo para ser legal e sociável com ele.

-- Essa é a minha garota. – Disse Jaqueline com um sorriso.

(...)

Chega o horário de saímos de casa então começamos a nos preparar para saímos. Andamos até o carro. Entramos no carro. Jaqueline liga o carro e seguimos caminho.

Nos deparamos com um engarrafamento – não tenho paciência para engarrafamentos.

-- Meu Deus. É sério isso? – Digo chateada.

Jaqueline está usando seu celular.

-- Jaqueline! – Digo repreendendo Jaqueline.

Jaqueline se assusta.

Azar ou Karma?Onde histórias criam vida. Descubra agora