𝗖𝗔𝗣Í𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘 𝗤𝗨𝗔𝗧𝗥𝗢

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O caminho foi tranquilo, até que chegamos na praia. Onde de fato nós nos conhecemos, o que me trouxe aquela lembrança. Agradável? Nem tanto.

Ao chegar lá ele pega na minha mão e me leva até em uma parte da praia onde tinha uma "cabana",  em todas vezes, que não foram muitas, em que eu vim nessa praia nunca tinha visto essa cabana aqui. Talvez porque seja mais afastada.

Eu observava tudo atentamente, principalmente quando o vento batia batia no rosto de Johnny e balançando os seus cabelos deixando ele mais bonito do que já é.

Nos sentamos lá deixando nossas mochilas e nossas coisas afastada. A cabana era aberta, ela era feita por paus de madeira que eram firmes e as folhas eram feita de teto.

Ficamos sentados lá, eu o olhava esperando alguma resposta. O mesmo não me encarava, olhava para o chão e suspirou fundo e me olha.

Johnny— Quando eu brigo ou fico mal...— Ele suspira fundo mais uma vez.— eu geralmente venho pra cá. Para ser mais exato, sempre que eu brigo com Sid eu venho para cá quando não estou me afundando em bebidas ou brigo com alguém importante.— Logo ele volta a olhar para o chão, eu o encarava prestando atenção em todas as palavras que ele falava.— A questão é que eu descobri esse lugar sozinho e aqui é onde me faz me sentir melhor, me faz colocar meus pensamentos em um lugar certo e eu posso organizar tudo, ou tentar.— Ele volta a me olhar.— E foi aqui onde eu parei pra pensar e percebi que eu realmente gostava de você. E geralmente quando eu brigo com pessoas que são importantes para mim eu não sei ou não consigo me resolver ou pedir desculpas, já que sou péssimo nisso e dá pra perceber.— Ele fala e nós rimos, a gente ainda se encarava.— E eu te trouxe aqui pelo mesmo motivo.— Ele suspira denovo.— Para eu não ficar brigado com você, para nós nos resolvermos, e você me faz tão bem quanto esse lugar. Você é minha paz, Sarah.— Ele continuava me olhando, mas dessa vez nos meus olhos.— Sei que o que aconteceu com Ali pode ter te deixado chateada mas eu nunca sequer quis encostar mais lábios com os dela.— Ele faz uma expressão de nojo, e nós rimos novamente.— E eu não te trouxe aqui só por me desculpar, te levei aqui porque você tem que saber o que eu sinto. A única coisa que eu não quero que você sinta é que eu não gosto de você ou que fique confusa sobre isso.

A cada palavra que ele falava com sinceridade e meu coração se enchia de alegria. Eu sentia sinceridade em suas falas, eu sentia o mesmo conforto. Era recíproco.

Sarah— Johnny,— Eu sorri olhando o mesmo, meus olhos estavam quase se enchendo de lágrimas ali mesmo e chorando de felicidade.— as vezes me pego perguntando como tudo foi tão rápido, intenso e verdadeiro o que eu sinto, na verdade que sentimos, mas na verdade foi tão puro que nem sei explicar. Você foi a minha primeira vez em tudo,— Digo isso e vejo os olhos do garoto brilhar, era encantador.— parece até meio bobo isso, talvez o que eu esteja falando aqui agora para você seja clichê, mas eu gosto disso até.— Digo e nós rimos.— Mas juro que isso tudo que eu sinto, tudo que eu estou agora te dizendo é verdadeiro, Lawrence. Olha e o que aconteceu com Ali nas arquibancadas... eu sei que não foi culpa sua, mas naquele momento eu não queria nem saber de quem era a culpa ou não.

Tudo naquele momento combinava. O pôr do sol, as declarações sinceras que fizemos um pro outro.

Johnny prestava atenção nas palavras que eu dizia e nos meus olhos. Ele sabia que meu sentimento por ele eram tão intensos e verdadeiros, ele havia entendido ali mesmo.

Ele se aproximou de mim e selou nossos lábios, aquele beijo foi intenso e cheio de sentimentos. A luz do sol que estava quase se pondo batendo em nossos rostos, o vento o frio do mar batendo em nossos corpos. As nossas línguas estavam em perfeita sincronia.

A cada toque dele eu me arrepiava, era incrível a sensação que ele me fazia ter. Eu não gostava dele, eu o amava. Era fato.

Nos juntamos nossos corpos por completo dessa vez, ele estava por cima de mim. Eu ainda segurava sua nuca mas dessa vez com minhas duas mãos, enquanto ele deslisava sua mão por meu corpo, mas com respeito. Ele fazia questão de mostrar para mim que tinha todo o respeito e só fazeria até onde eu quiser e deixar.

Até que nos separamos por conta da falta de ar que infelizmente chegou.

Ele sorri de canto pra mim e eu retribuo o sorriso me inclinando denovo e o beijando, dessa vez eu ficando por cima dele. Ele apertava minha cintura de leve.

Johnny— Posso?— Ele se refere a colocar as mãos debaixo da minha blusa.— Saiba que se não quiser eu te entendo e respeito.— Ele diz e me dá um beijo na testa.—

Sarah— Pode, Lawrence.— Sinto minhas bochechas arderem, eu tava nervosa com aquilo mas não era ruim, era bom.—

E assim voltamos nos beijar, ainda em seu colo. Suas mãos chegaram até debaixo da minha blusa onde ele passa suas mãos nas minhas costas e depois abaixo dos meus seios.

Eu começo a depositar beijos em seu pescoço e até mesmo alguns chupões que claramente ficaria a marca.

Johnny— Acho que pelo menos aqui ninguém vai nos interromper.— Ele diz rindo e o que me faz rir também.—

Era incrível a maneira de como Johnny Lawrence me fazia querer ter ele pelo resto da minha vida, eu quero. Não digo isso apenas por momento, digo isso por sentimento.

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Lembrando: Que os personagens tem 18/17 anos! E os atores na maioria também.

 - Intensity > Johnny lawrence Onde histórias criam vida. Descubra agora