A uns dias tive um pesadelo. Ele está me artomentando. Vou detalhar ele o máximo possível .
Me via fora de casa, na ponte que tinha em cima do laguinho. Tinha um tipo de estátua aleatoria bem no meio do céu. Havia tambem um olho enorme (no céu), verde se eu não me engano. Ele me encarou, eu encarei de volta. Parecia um comando de jogo quando ele olhou pra mim, piscou de verde com uma mira
"Alvo aceito"
Meu pai se meteu na minha frente se ajoelhando.
"Não se mova"
Eu me perguntava oque caralhos estava acontecendo. Quando vi um ponto vermelho no peito de meu pai, logo o vendo levar um tiro.
Foi tudo muito rápido, mas lembro de olhar pra dentro e ver minha mãe lavando a louça e brigando comigo. Eu não consigo me lembrar.
No outro dia. Meu irmão mais velho estava lá, com seu melhor amigo. Eles iriam proteger a casa, dos atiradores, que invadiam as casas matando as pessoas. Como um real Apocalipse.
Não deu em nada naquela noite. Mas me lembro deles me repreendendo por dormir com as janelas abertas.
Já no 3 dia. Por alguma razão eu estava sozinha no centro da cidade. Eu sabia voltar pra casa. E foi oque automaticamente eu fiz, caminhar de volta pra casa. Quando encontrei uma amiga minha; Polly. Acho que tinham mais duas ou três pessoas junto a ela. Mas não me lembro.
"Você não quer vir comigo?"
"Eu não posso, nem sei onde estão meus pais."
Reação de imediato. Já era noite. Liguei pra minha mãe. Ouvi ela me atendendo. Escutei barulhos. Logo depois gritos. Gritos de desespero. Vozes que eu nunca vou deixar de ouvir.Eu segui vindo pra casa, o mais rápido possível. Me esquivando, tinham homens de meia idade por aí. Eles eram os atiradores. Ninguém me viu. E então, passei por minha escola, onde vi meu chefe(professor).
Ele me olhava com uma cara de decepção enquanto trancava o portão.
Ele disse:
"Acabou. Não tem mais reuniões"Eu não liguei pra aquilo no momento. Estava em desespero.
"Mas oque eu vou fazer agora!? Com quem eu vou morar?!""Sua patrulha. Talvez comigo, com alguém da sua patrulha, escolha quem."
Maldita seja, eu teria mesmo que fazer essa escolha!?
Um caminhão grande parou na minha frente se abrindo, revelando minha "amiga" Ellen. Que também tinha aquela cara de decepção. Ela ajudava algumas garotas pequenas com vestido de bailarinas a descer do caminhão.
Então um chefe(professor) de outro ramo(os mais velhos, meu proximo) apareceu também lá perto.
"Está tudo bem, apenas transferimos as reuniões pra quarta"
Ele dizia sorrindo;
Eu nunca vi aquele cara sorrir antes.Eu continuava tentando correr pra casa. Parecia um caminho cada vez mais lento. Não conseguia correr.
Acordei com meu pai brigando comigo por esquecer a bicicleta lá fora no relento.
Eu levantei começando a chorar.
"Eu te amo pai"Acho que foi um dos eu te amos mais sinceros que já fale na minha vida.
Ele continuou brigando comigo, e eu continuei chorando. Não com culpa, mas feliz por ele estar ali e estar tudo bem.
Eu tinha me acalmado até ele tocar no assunto
"Os pais fazem tudo pelos filhos"
Chorei novamente.Quando sai pra ir pra escola, conferi o céu algumas vezes antes de ir.