Capítulo XII - Escapada

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• Antônio •

Eu sorrio e enrosco minhas mãos por seus cabelos, deixando seu pescoço livre pra mim. Desço minha boca até ali, dando beijos e leves mordidas, até subir para sua boca. Nossos lábios se encostam e, a cada beijo, tenho a sensação de ser ainda melhor que o último.

- Antônio... Anda! - Ela diz com a voz rouca, cheia de tesão. Aquilo me deixa em ponto de bala e eu tenho vontade de rasgar aquele seu vestido.

- Gostosa! - Minha voz sai quase como um suspiro e eu a puxo para mais perto de mim, colando nossos corpos.

Nosso beijo se inicia. Quente. Fervendo. Nossos corpos se imploram e ela enfia suas mãos por dentro da minha blusa, me arranhando de leve enquanto sobe, tirando-a.

Não demora, estou com a camisa embolada no chão e seu vestido erguido até a cintura. Sua bunda está a mostra e naquela calcinha preta de renda minúscula, mais gostosa do que nunca. Minhas mãos vão até ali e eu a aperto com força, dando-lhe um tapa em seguida.

- Isso é coisa de gente insana! - Ela ri. - Olha o que você faz comigo. - Ela me encara e eu sinto seu desejo gritar, só pelo olhar.

- Isso não é nem metade do que eu realmente queria fazer. - Sorrio sacana, descendo minhas mãos até dentro de sua calcinha, acariciando seu clitóris. - Que delícia! - Sorrio ao sentir o quão molhada ela já está.

- Não me tortura! ME FODE! - Ela quase grita e eu preciso beijá-la para conter o barulho. No mesmo momento, escorrego mais meus dedos e enfio-os nela. Os movimentos de vai e vem começam e eu vejo jogar sua cabeça pra trás, gemendo baixinho.

Quando ela está quase gozando, tiro meus dedos e ela me encara, com raiva.

- Você tem uma mania terrível de fazer isso. Que ódio! - Ela esbraveja, o que me faz rir.

Sem demora, abro meu zíper e deixo minha calça descer. Ela sorri e na mesma hora, se abaixa, envolvendo meu pau com suas mãos, iniciando uma masturbação. Tento exitar, mas ela não dá a menor bola. Passando a língua na pontinha e engolindo o restante, ela repete o movimento várias vezes, enquanto puxo seus cabelos com vontade, me segurando pra não gemer alto.

Quando estou prestes a gozar, ela para, sorri e me encara, limpando o cantinho da boca.

- Agora estamos empatados. O que acha?

- Péssimo. - Falo honestamente e a viro, fazendo apoiar no balcão que ali estava. Volto a enrolar seus cabelos em minhas mãos, enquanto com a outra, bato em sua bunda. - Pede! - Ordeno.

- Não. - Responde, jogando sua bunda pra mais perto de mim, roçando no lugar exato. - Você me deixou muito brava hoje. - Ela me olha por cima dos ombros, rebolando de leve. - Quem vai implorar, não sou eu. - Rebola mais, fazendo com que a pontinha a penetre. Ela sente e tira. Rindo.

Aquilo me enche de raiva. E de tesão. Minha mão volta a bater em sua bunda, segurando seu quadril, fazendo com que eu a penetre sem cerimônia. Ela geme, jogando a cabeça pra trás e eu imito seus movimentos.

- Acho que estamos empatados de novo. - Começo a me movimentar, segurando seu cabelo. - Eu fiquei louco de ciúmes. Esse joguinho de esconder, ainda vai acabar comigo. - Aumento o rítimo e ela geme baixinho.

- Antônio... - Fala baixinho e eu entendo. Começo a acariciar seu clitóris, aumentando o ritmo das estocadas.

Não demora, sinto os espasmos atingirem seu corpo, enquanto ela geme palavras desconexas. Mais uma vez, meu corpo imita o dela e eu gozo, estocando com mais força e mais fundo.

- Caralho! - Eu falo, ainda perdido na sensação do clímax. - Isso foi...

- Surreal! - Termina minha frase, sabendo exatamente o que eu iria dizer.

* * *

Nós saímos disfarçadamente, perto o suficiente pra ainda sentir o cheiro doce e marcante do perfume dela, mas mais longe do que eu realmente gostaria.

Quando voltamos pra perto dos demais, sinto um nó se formando em minha garganta, com o toque de Christian em sua pele, a risada escandalosa que ele dava e o olhar de predador que ele tinha.

Aquilo embrulha meu estômago. Mas, quando ele a puxa pra mais perto e coloca uma das mechas de seu cabelo atrás da orelha, meus instintos se elevam e eu entro em modo de alerta.

Me aproximo dela e a vejo tentando sair de seus braços, gentilmente. Antes que possa fazer algo, ele tenta beija-la, ela vira o rosto e  um selinho é depositado no canto de sua boca.

Filho da puta!

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Notas da autora: AMANDINHA CAMPEÃ E UM HOT PRA COMEMORAR! 🔞

30 likes e eu continuo 

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