Winda é uma jovem de vinte anos que reside perto de um vilarejo em La Push, em uma pequena residência deixada por sua mãe adotiva Coralina após ser brutalmente assassinada por vampiros.
A garota se tornou uma caçadora e, desde os dezesseis anos, tor...
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É estranho estar em uma nova casa com novas pessoas, descobrir coisas sobre você. Sinceramente não sei se vir para cá foi uma boa ideia, talvez fosse melhor voltar a minha antiga vida.
Não tem como viver aqui como se nada tivesse acontecido e tudo fosse normal porque não é.
Eu sou uma vampira caramba, o meu tio é um vampiro de trezentos e oitenta anos, onde isso aqui é normal?
Eu não vou conhecer esses Volturi porque não tenho o menor interesse em seguir suas leis.
Carlisle quer se aproximar de mim, ele está tentando, mas eu ainda não consigo deixar que ele se aproxime porque, no fundo, eu odeio o fato de ser como ele.
Ele é o meu tio, a minha única família de sangue, mas ainda, sim, é um desconhecido e um vampiro...
— Winda — olho para a porta onde Renesmee estava em pé me olhando. — Posso entrar?
— Claro — sorri e ela entrou, veio até mim se sentando à minha frente na cama.
Apesar de tudo que aconteceu tem essa garota a Renesmee por mais que eu ataque ela ou a família dela a garota ainda tenta ser minha amiga.
— Eu estou tão contente que você resolveu vir morar aqui com a gente — Renesmee sorriu.
Não sei como ela pode estar contente, eu não estou aparentemente, quase ninguém aqui está.
— Acho que você, Carlisle e a Esme são os únicos que provavelmente gostaram dessa ideia — respondo me levantando.
— Não diga isso, você vai ver que logo vai conquistar a confiança de todos — sinto a mão de Renesmee no meu ombro. — Só precisa parar de atacar a gente com as suas palavras.
— Sei que pego pesado me...
Pedir desculpas a um vampiro é um pouco demais.
— Eu tenho um presente para você.
Renesmee levou a mão no pescoço e tirou um colar de berloques com decoração de miçangas, o detalhe é uma concha.
— Pega é seu.
Olho para a mão de Renesmee e estendo a minha tocando no colar, ela o deixou na minha mão e me sorriu novamente.
Droga agora me sinto mal por dizer aquelas coisas sobre eles, pelo menos sobre ela.
— Quero que fique com você como sinal de boas-vindas.
— Renesmee eu...
— Por favor, fique com ele e pode me chamar de Nessie.
— É lindo Nessie — coloco o colar no pescoço, toco novamente na pedra. — Eu amei o presente.
Nunca me senti mal por nada que tenha feito com os vampiros, mas estou me sentindo assim por chamar a Nessie de monstro ou tantos outros adjetivos que usei.
