Winda é uma jovem de vinte anos que reside perto de um vilarejo em La Push, em uma pequena residência deixada por sua mãe adotiva Coralina após ser brutalmente assassinada por vampiros.
A garota se tornou uma caçadora e, desde os dezesseis anos, tor...
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Faz três dias que eu não saio do quarto e não quero ver ou ouvir ninguém, a Ness é a única que eu gosto que fique perto de mim mesmo querendo afastar ela, a garota já voltou a falar com o Jacob.
Parece que eles voltaram, eu não sei bem porque sinceramente não estava ouvindo, estou com uma dor horrível no peito, mas ela não é física.
Não posso negar que o Axel está me fazendo falta, abro meus olhos e a primeira coisa que faço é procurar por ele, mas não o encontro em lugar algum.
Me sinto triste e desanimada e nem ir ao lago com a Ness eu quero mais. Axel era o meu melhor amigo e companheiro em todos os momentos, agora ele não está aqui.
Não o culpo, eu sei que a culpa é minha, pois eu o mandei embora, eu o expulsei da minha vida, é como se ele tivesse levado uma parte de mim junto.
E agora essa parte me faz falta, eu preciso dela comigo, é como se eu estivesse morrendo aos poucos.
Ouço alguém bater na porta e acredito ser a Ness ela sempre vem me ver.
— Entre Ness — digo baixo, mas parece ser o suficiente para que a porta fosse aberta.
— Posso entrar? — Carlisle perguntou me olhando.
— Achei que fosse a Ness — digo.
— Winda precisamos conversar.
— Acho que as coisas ficaram bem claras naquele dia, você não acha? — respondo me levantando e me sentando na cama. — Eu sou uma híbrida e o resto você já sabe.
— Você precisa se alimentar.
Carlisle me olhou e sem eu dizer que podia, ele entrou no quarto e fechou a porta.
— Por favor, não me trate como se você se importasse comigo — sorri olhando para ele.
— Eu me importo com você, não devia duvidar disso — Carlisle se sentou na ponta da minha cama.
— Eu nem sei quem eu sou.
— Você é a minha sobrinha, é a minha família, isso é o suficiente para mim.
Carlisle olhou para minha mão e hesitou por alguns segundos, mas sentiu necessidade de tocar nelas.
— E eu me importo com você Winda.
— Esse nem é meu nome verdadeiro — puxei minha mão delicadamente. — Eu sou a Blake.
— Você pode ser a Blake ou a Winda, isso é o de menos, o que realmente importa é que a minha sobrinha está comigo.
Talvez eu esteja sensível ou talvez acredite nas palavras de Carlisle ele parece transparente no que me diz.
Parece que é verdadeiro o que ele fala me olhando nos olhos sem desviar o rosto, sempre mantendo o contato visual comigo, algo que ele faz desde o dia em que cheguei aqui.
