4. porquinhos e o diário do tweek.

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Nota do autor: Me desculpem pela demora para atualizar. Eu estava passando por muitos problemas pessoais e entrei em crise depressiva :/ Não desistam da fanfic, pessoal.

Craig's point of view.

Me acostumei a trabalhar no mercadinho. É um bom trabalho, não ocupa muito do meu tempo e ganho uma boa remuneração.

O trabalho tem me mantido ocupado e assim não penso tanto nos meus sentimentos por Tweek apesar de eu só ter entrado nessa história estúpida de emprego para comprar aquele maldito globo de neve e....

Estou pensando no Tweek de novo.

Respiro fundo e caminho pelos corredores, atrasado. Combinei de encontrar Tweek no colégio antes do início das aulas, porque minha mãe me trouxe hoje para falar sobre minhas notas e a faculdade. É meio que uma reunião entre ela e a conselheira.

Mas é claro que Tweek não está em lugar nenhum, e eu xingo, porque estou atrasado na minha promessa. Vou me desculpar 99 vezes com ele assim que o vir.

Estou caminhando em direção a sala de aula, esperando que ele esteja lá, quando Kyle passa o braço ao redor do meu pescoço e arranca o meu gorro.

- Qual é, porra?! Me devolve!

- Bom dia, Craig! Amanheceu nevando novamente em South Merda Park, como sempre. Como você está nesse dia de bosta?

- Estarei melhor assim que você devolver meu gorro.

- Sabe, se esconder atrás de um gorro não faz bem para a sua autoestima, você deveria se libertar disso e...

- Você falando nesse tom irônico até parece o Cartman.

E isso é o bastante para ele me devolver a porra do chapéu estúpido.

- Tenho um coisa pra você, Tucker.

- Hm?

- Aparentemente o Tweek esqueceu o diário dele no corredor. Eu achei, você devolve pra ele?

- E por que você não devolve? Estamos na mesma sala..

- Não vou ficar. Vou ir fumar com o Stan.

Reviro os olhos e pego o diário, encarando o objeto por alguns segundos. Eu encaro a capa com alguns adesivos de bandas e sorrio. Isso é a cara do Tweek.

Estou prestes a caminhar até a sala de aula quando subitamente tenho um enjoo, e mal tenho tempo de correr até o banheiro para vomitar. Tento correr até a privada mais próxima, mas acabo vomitando no chão. Um professor, que eu não sei quem é, diz que vai chamar alguém.

Consigo avisar que minha mãe está em uma reunião com a conselheira, e meia hora depois, estou indo pra casa, sentado no banco da frente com o corpo um pouco trêmulo. Aparentemente, minha pressão está baixa ou alguma coisa assim, o que é uma droga, porque eu precisava entregar o diário para o Tweek.

Minha mãe me ajuda a deitar quando chegamos e me dá um remédio pra prevenir o enjoo. Ela também diz que vai fazer uma sopa, canja, ou sei lá, e que ligou para o dono do mercadinho, perguntando se posso ter folga hoje.

kindergarten love | creek.Onde histórias criam vida. Descubra agora