Capítulo 9

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Que saco. Não consigo dormir de jeito nenhum. Desisto e me levanto da cama indo até minha janela de vidro. Puxo a cortina e olho pra casa dos Kaulitz. Eles já chegaram por que a luz do banheiro e do quarto de Tom estão acessas. Me pergunto se seria uma boa ideia ir lá falar com ele. Tô muito confusa e na verdade nem sei o que falar ou perguntar. A única coisa que sei é que não paro de pensar se ele iria realmente me beijar antes que fôssemos interrompidos. Mas não faz sentido algum, ele nunca demonstrou esse tipo de interesse comigo. Ele só deve ter ficado com um pouco com ciúmes de mim por achar que agora tenho um "outro homem" presente. Mas não é o caso, Peter é um amor mas eu não vejo ele de outra forma, só tivemos esse encontro onde nos beijamos e aproveitamos o show como um casal. Não estou tendo nada sério com ele. Decido ir lá falar com ele, já que eu não vou conseguir dormir sem antes resolver isso.
Saio do jeito que estou, de pijama e pantufa. Pego a minha chave e desço as escadas em silêncio. Abro a porta com a chave que está nela e a tranco por fora com a minha. Atravesso a rua e paro na frente da porta dos Kaulitz. Só agora me dei conta que não posso bater na porta a essas horas da noite. Resolvo pegar a chave reserva deles, já que eu sei onde fica. Era em um dos vasos de flores da mãe dos Kaulitz. Encontro e logo destranco a porta, tiro a chave e a tranco por dentro, fazendo o mínimo possível de barulho. Largo a chave reserva na mesa da cozinha e subo pé por pé até o quarto do Tom. Abro a porta em silêncio e escuto o chuveiro ligado, ele esta no banho. Me sento na cama e espero o mesmo sair.
Após uns três minutos, escuto o chuveiro fechar e logo a porta se abre. Ele sai do banheiro olhando pra baixo e quando levanta seu olhos e me vê, arregala os olhos surpreso. Porra, ele está só de cueca boxer. Não consigo me conter e analiso todo seu corpo de cima abaixo. Ele é alto, seus braços não são tão musculosos mas tem um tamanho perfeito pra ele, seu abdômen é bem definido e, e... Caralho. Olho fixamente pra sua cueca e vejo um volume. Porra, ele é muito gostoso. Só volto a olhar em seus olhos quando ele fala.

— Sofie? O que você tá fazendo aqui? — Ele pergunta ainda surpreso e pelo que percebo, começa a ficar um pouco nervoso.

— Não consegui dormir. Queria conversar com você e quando vi que as luzes do seu quarto e do banheiro estavam acessas resolvi vir — Falei na maior sinceridade. Sempre foi assim conosco. Nós sempre fomos o Porto Seguro um do outro.

A anos atrás, Tom sofreu uma puta de uma decepção amorosa, a namorada dele o traiu. Assim que ele descobriu, colocou um ponto final no namoro. Por mais que ele não deixasse transparecer pros outros, seu mundo caiu. Eu fui uma das poucas pessoas que ele realmente o deixou ver nessa forma. Eu o ajudei a juntar todos os seus pedacinhos do chão. Depois disso, Tom nunca mais quis saber de romance, namoro, nem nada que envolvesse esse tipo de sentimento. Desde então ele só fica com as garotas por no máximo uma semana, nenhuma fica perto dele por mais tempo que isso. Eu sou sua melhor amiga desde sempre. Eu sempre estou ao lado dele pra tudo. E ele sempre está ao meu lado pra tudo também.

— An.. acho que esta tarde pra conversar. Já é mais de 1:00 hora da madrugada, estou cansado. Será que podemos conversar amanhã ? — Ele pergunta como se eu não o conhecesse como a palma da minha mão. Tem algo errado nessa história e eu não saio daqui até descobrir o que é.

Minha melhor amiga | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora