Cap 3 - Nova integrante

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Desculpem os erros, não pude revisar. Boa leitura.

Após a conversa que teve com a agente Nam, na manhã seguinte Sarocha levanta cedo como a muito tempo não fazia, toma uma xícara de café, coloca um tênis e resolve sair pra correr pelos arredores do bairro. Ela sempre tinha o hábito, mas, após o acidente, negligenciou completamente. Pouco mais de 30 minutos foi o suficiente para fazê-la experimentar uma sensação de liberdade que não experimentava a anos.
Por volta das 8h a mulher adentra os corredores da delegacia.
- Bom dia, pessoal! Comprimenta.
- Bom dia, delegada. Alguns agentes respondem. Ela entra em sua sala.
- Bom dia, chefe! Nam fala animadissima encostada na porta.
- Ih, que animação é essa? - Entra e fecha a porta. Autoriza.
- Eu ia te perguntar a mesma coisa mas sua cara já te denuncia. - O que foi, transou?
- Ai Nam, claro que não. Transar não é tudo na vida, gente. Indaga.
- Mas nosso humor muda drasticamente, por isso perguntei se tinha transado, pessoas que transam são mais felizes e não sou eu que estou dizendo, são os fatos.
- Ok que seja. Mas, na verdade resolvi acordar um pouco mais cedo e sair pra correr.
- Freen, que ótimo, você sempre amou correr. - Mas me conta, como foi?
- Foi ótimo, apesar de tá um pouco enferrujada, a sensação é indescritível.
Obrigada pela conversa na noite passada.
- Não por isso, quero que fique bem e sempre que precisar sabe que pode contar comigo, estou muito feliz por você.
- Tudo bem, agora vamos trabalhar agente Nam? Sugere.
- Temos outra opção? Diz fazendo a outra sorri.
Algum tempo depois a delegada sai de sua sala em busca de uma xícara de café quando de repente ouve passos de alguém se aproximando.
- Olá pessoal, bom dia!
Sarocha sabia exatamente de quem era aquela voz e se vira logo em seguida.
- Olá, doutora.
- Como vai delegada?
A mais nova encara a outra tirando-lhe um sorriso sutil.
- Bem, obrigada. - Estou curiosa pra saber o que faz aqui tão cedo, ninguém me avisou que você viria.
- Na verdade acho que ninguém sabia.
- Do que está falando? Questiona um tanto curiosa.
- Acabei de ser transferida para esse departamento, aqui minha transferência. Mostra o papel. - Lamento se a delegada não gostou da notícia e adianto que qualquer objeção pode reclamar com seu superior. Dispara tirando um sorriso da mais velha. A ousadia da mulher mexia com a delegada.
- Será um prazer vê-la todos os dias e espero que possamos fazer um ótimo trabalho juntas, doutora. Provoca.
- Não tenho duvidas.
- Doutora, a sua sala fica aqui. Heng aponta. Sarocha revisa os olhos e se retira para a sua sala.
- Que novidade é essa? - Tô surpresa que ela vai ficar aqui conosco. Nam questiona já na sala da mulher.
- Tô tão surpresa quanto você, Nam. - O agente Heng deve ter adorado a novidade, deve está agora com ela na sala. Comenta com cara de poucos amigos.
- Que foi? Não gosta do Heng perto dela? Questiona encarando a amiga.
- Não tenho nada com isso Nam, por mim eles podem até ficar juntos.
- Sei. Responde desconfiada. - Sabe o que eu acho?
- Não sei e não quero saber.
- Mas eu vou dizer assim mesmo. - Vocês duas juntas é um perigo, eu vejo uma tensão enorme entre as duas.
- Você está vendo coisa que não existe.
- E digo mais...
- Eu não quero ouvir, Nam. - Vai trabalhar vai...
- Você gosta dela... Diz sorrindo da propria afirmação enquanto se dirige até a porta.
- Sai daqui e para com esses absurdos.
- Eu te amo amiga.
- Ama nada. Sai antes que eu te dê uma suspensão por desacato a autoridade. Responde e a mulher fecha a porta.
- Idiota.

Alguns horas depois... Na sala de investigação.

- O que achou dos depoimentos da esposa e dos filhos? Agente Heng pergunta.
- A esposa ainda muito abalada e sem acreditar na morte do marido. Sarocha começa a falar. - A filha mais nova esta mais pra uma patricinha mimada. Já o garoto tava muito nervoso. - Nam, quero que investigue a fundo o garoto, veja as redes sociais, qualquer coisa é válido.
- Pode deixar.
- Heng, você pode dá uma vasculhada nas redes sociais da garota a Yuki.
- Claro delegada, deixa comigo.
- Com licença. Rebecca aparece na porta. - Delegada eu quero dar mais uma vasculhada na casa da vítima antes que seja liberada, pode me acompanhar?
- Eu? Ir com você? Questiona surpresa.
- Posso acompanhá-la se a delegada tiver com muito trabalho. Heng sugere.
- Não. Não precisa agente, eu a acompanho.
- Vamos, doutora?

Meia hora depois...
- Por que quis voltar aqui? A delegada pergunta quando saem do carro.
- Não sei, mas algo me dizia pra voltar, talvez alguma prova tenha passado desapercebido.
- Não foi a doutora que disse que era competente para o trabalho? Dispara.
- Sou humana, também posso me equivocar delegada. Diz enquanto caminham pelo local. Sarocha sorri discretamente.
- Por que medicina legal? Questiona tentando puxar assunto. - Se não estivesse aqui jamais cogitaria a possibilidade de te ver na profissão.
- Porque não? Responde com firmeza. - Você é sempre assim preconceituosa delegada?
- Claro que não, aliás, odeio essa palavra.
- Não parece, desde que cheguei você tá sempre implicando comigo.
- Eu só não... Ela faz uma pausa tentando buscar as palavras certas...
- Não tenta se explicar pois pode se complicar ainda mais. Dispara.
- Ok, você venceu, eu admito que assim que te vi questionei, duvidei, não esperei alguém tão jovem fazendo algo tão sério, os jovens de hoje são tão diferentes de você. Enfim, será que podemos recomeçar doutora? A mais nova silencia um instante.
- Tudo bem, mas só aceito com uma condicao.
- E qual seria essa condição doutora Rebecca? Provoca.
- Que me diga o que tenho de diferente dos outros jovens. A delegada arregala os olhos buscando alguma resposta.
- Pois bem, é... A mais velha respira fundo e continua... - Você me parece ser bem responsável, tem postura, me parece ter certeza do que quer, diferente de muitos jovens da sua idade que só querem saber de curtir a vida como se não houvesse amanhã. - Satisfeita? A outra sorri.
- Eu venho de uma família rica delegada, sempre tive tudo o quis, mas sempre fiz questão de ir em busca dos meus sonhos sem ajuda dos meus pais, claro que precisei de dinheiro para algumas coisas, mas sempre insistir e busquei no estudo me realizar profissionalmente e hoje estou aqui com a delegada tentando solucionar o caso. Curioso não é? Indaga - Ah, e sobre se divertir, a gente sempre dá um jeito de vez em quando.
- Uau, tô impressionada, só me resta parabenizá-la.
- Bom, acho que agora sim podemos recomeçar.
- Muito bem doutora Rebecca. Os olhares se cruzam e um breve sorriso se instala em ambas.
- Espera, o que é aquilo alí no canto? Rebecca se aproxima e estende a mão embaixo da cama no cantinho da parece, quase imperceptível.
- Conseguiu pegar? A doutora abre a mão mostrando o objeto para a mais velha que fica sem expressão.















Alguém arrisca o que a doutora encontrou?

No Amor & No CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora