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Lá estava eu, caminhando sem ânimo algum pelos corredores vazios do campus, já havia tocado o sinal da merenda a uns 5 minutos atrás no mínimo, Jisung pelo jeito, estava dando uns pegas no banheiro neste momento e deixado seu único amigo sozinho

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Lá estava eu, caminhando sem ânimo algum pelos corredores vazios do campus, já havia tocado o sinal da merenda a uns 5 minutos atrás no mínimo, Jisung pelo jeito, estava dando uns pegas no banheiro neste momento e deixado seu único amigo sozinho.

Arrumei meus livros de estudo debaixo do meu braço esquerdo, neste instante iria estudar para uma prova, filosofia, ugh! Odeio filosofia.

– Que vida caralhenta. – sussurrei.

Me arrastei para o outro lado do edifício, onde se encontrava um pequeno parque, mas com um lindo lago de carpas, que existia uma bem especial que apelidei de Cogumelo, pelo simples fato da cor da carpa ser vermelha com lindas manchas em branco, e talvez, porque gostava de cogumelos. Se Minho estivesse aqui ele com certeza, soltaria um "patético".

Mas ao me aproximar do lago, avistei um garoto sentado na grama baixa abraçando os joelhos, seus olhos eram afiados como a de uma raposa astuta, seus lábios eram finos e vermelhos, ele trajava um vestido longo branco, acobertado com uma jaqueta preta, seus fios caiam em seus olhos eram vermelhos, e o mais importante, ele tinha em sua cabeça uma boina de cogumelo, o que me fez ficar curioso sobre aquele garoto.

– Oi? — uma voz melodiosa ecoou pelo meus ouvidos, e logo pensei: a voz do anjo sussurrou em meus ouvidos.

Era o garoto de chapéu de cogumelo, sem percebi que estava olhando demais para aquele garoto, soltei o ar que nem sabia que segurava, colocando as mãos nos bolsos. — Hm?

– É que... você estava me encarando. — um sorriso fraco surgiu em seu rosto, naquele instante senti meu coração parar de bater por um milissegundo.

— Eu? Estava? – retirei uma das mãos no bolso, a aproximando na minha sobrancelha dando uma coçadinha ali.

— É, você estava. — o garoto soltou uma risadinha, que influenciou o meu cérebro a sorrir junto.

— Ah. — soltei apenas isso, que soou como apenas um som qualquer. — Mas aqui, você é novo? Eu iria lembrar de você se tivesse te visto por aí, com toda a certeza.

— Por acaso, isso foi um flerte? — Naquele momento, senti meu rosto queimar no fogo ardente da vergonha. Nossa senhora da bicicletinha sem freio! — Bem, mais ou menos, comecei a uns meses, morava na Austrália com um amigo ai, ele  ganhou uma bolsa aqui. Você é veterano, sim? Cuide bem de mim.— sussurrou a última frase com um sorrisinho de lado.

Por que senti um duplo sentido ali?

– Claro. — foi a única coisa que consegui soltar naquele momento. E isso foi uma confirmação, eu estava boiola.

Depois, ficamos conversando até o sinal tocar novamente, nem havia percebido que passamos o intervalo inteiro conversando.

Vi o garoto apanhar do chão sua bolsa e um copo de café, que até agora nem sabia da existência, me segurei para não soltar um: "Já vai?"

— Bem, vou indo. — arrumou a alça da bolsa em seus ombros, retirando algumas folhas pequenas que ficaram grudadas na barra de seu vestido, começando a caminhar para dentro do campus.

— Hum, espera! — de que lugar eu tirei tanta coragem? Não sei dizer. — Qual é o seu nome? Me chamo Hwang Hyunjin!

— Descubra, e talvez eu te chame para sair. — gritou o garoto já longe.

𝐂𝐎𝐆𝐔𝐌𝐄𝐋𝐎, 𝗵𝘆𝘂𝗻𝗶𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora