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RICHARLISON

Eu estava deitado, ainda sentindo o calor de Emilly ao meu lado. Ela era única. Não era só a beleza que me atraía, mas o jeito, a intensidade, a forma como ela ria de qualquer coisa que eu falava.

Hoje era dia de jogo, e eu precisava estar focado, mas só de pensar nela com aquela camisa que dei, meu coração acelerava.

Enquanto pensava, ouvi batidas na porta.

— Quebra a porra da porta, Vinícius! — falei, já sabendo quem era.

Abri e o vi com aquele sorriso curioso.

— Cara, como você chegou na Emi? — perguntou, sem rodeios.

Ri, lembrando de cada detalhe.

— Dei uma blusa minha pra ela, provoquei um pouco, e beijei. Simples. Mas, e aí? Não vai me dizer que tá gostando da Lia?

Ele hesitou, mas confessou:

— Sim. A gente ficou, e... acho que tô gostando dela.

— Continua assim, deixa rolar. Às vezes, é só isso que precisa — falei, tentando ser o amigo conselheiro.

Antes que ele pudesse responder, ouvi outra batida na porta. Abri e lá estava ela: a morena mais linda de todas.

Assim que a vi, puxei-a pela cintura. Ela, sem hesitar, passou os braços pelo meu pescoço.

— Ei, tem gente aqui — provocou Vinícius.

— Cai fora, malvadeza! Segue o conselho do pai que dá tudo certo — respondi, mandando ele embora.

Assim que ele saiu, não resisti e pressionei Emilly contra a parede. Nossos lábios se encontraram, e o resto do mundo desapareceu.

EMILLY

Richarlison sabia exatamente como me deixar nas nuvens. Seus lábios desceram para o meu pescoço, onde ele deixou marcas que, com certeza, estariam lá no dia seguinte. Mas eu não ligava.

Senti suas mãos me segurarem, levantando minha perna para que eu pudesse envolvê-lo com as minhas. Em um movimento ágil, ele me pegou no colo e me levou para a cama, colocando-me no chão apenas para tirar meu vestido. Fiquei apenas com minha lingerie preta, e pelo jeito que ele me olhou, sabia que tinha escolhido a peça certa.

— Você é perfeita — disse ele, antes de voltar a me beijar.

— Isso é injusto. Você ainda tá de roupa — provoquei, começando a tirar sua camisa.

Logo estávamos sem nada, e a cama se tornou o nosso universo. Ele era intenso, mas ao mesmo tempo cuidadoso. Cada toque, cada beijo parecia planejado para me enlouquecer.

Ele provocava, chupando um dos meus seios enquanto suas mãos exploravam meu corpo. Quando não aguentei mais, implorei:

— Richarlison, por favor...

— Calma, amor. A noite é uma criança — provocou ele, com aquele sorriso que me fazia perder a cabeça.

Mas quando ameacei tomar o controle, ele cedeu, fazendo movimentos precisos que me levaram ao meu ápice.

— Tem certeza de que quer fazer isso? — perguntou ele, entrelaçando nossas mãos enquanto seus olhos encontravam os meus.

— Só vai logo — respondi, sem hesitar.

Com um movimento, ele me penetrou, arrancando um gemido involuntário de mim. Era intenso, e a forma como ele alternava o ritmo fazia com que cada segundo fosse uma mistura de prazer e loucura.

Quando inverti as posições e passei a cavalgar, vi em seus olhos que ele também estava à beira de perder o controle. Ele segurou firme minha cintura, me guiando enquanto alcançávamos o clímax juntos.

Deitamos lado a lado, respirando pesado. Ele olhou para mim com um sorriso satisfeito.

— Eu adorei isso — disse ele, me puxando para mais perto.

Depois de um banho rápido, com direito a algumas mãos bobas e risadas, nos deitamos novamente e dormimos abraçados.

NEYMAR

Acordei com o sol entrando pela janela e olhei para o lado, onde Elly ainda dormia tranquilamente. Ela parecia um anjo.

— Pai, cheguei! — ouvi a voz do Davi e me virei na cama.

— Filhão, como você tá? — perguntei, levantando para abraçá-lo.

— Tô bem. Mas... quem é essa? — perguntou ele, olhando para Elly com curiosidade.

— É a Elly, uma amiga do papai — respondi, tentando ser casual.

Ele arqueou uma sobrancelha, claramente não acreditando.

— Que foi? — perguntei, rindo.

— Ela é sua ficante, né?

Suspirei e admiti:

— É, sim.

Elly começou a despertar, então fui tomar banho enquanto Davi mexia no iPad. Quando voltei, ela já tinha saído para o banheiro.

— Davi, trate bem a Elly, tá? Ela é legal. Você vai ver.

Antes que ele pudesse responder, ouvimos uma batida na porta.

RICHARLISON

Acordei com beijos no meu rosto. Quando abri os olhos, lá estava ela, sorrindo.

— Bom dia, morena — disse, puxando-a para um abraço.

RICHARLISON

Acordar com Emilly ao meu lado era a melhor forma de começar o dia. Ela estava usando minha blusa, e meu coração disparava só de olhar para ela.

— Bom dia, meu camisa 9. Tá pronto pro jogo? — perguntou com aquele sorriso que me deixava bobo.

— Um pouco... — admiti, rindo. Na verdade, eu estava morrendo de nervoso, mas não podia deixar transparecer.

Ela se aproximou, cheirou meu pescoço e deu uma leve mordida que me fez arrepiar.

— É melhor você tomar um banho pra ir pro treino — provocou.

— Vou fazer um gol pra você hoje — prometi, beijando sua testa antes de me levantar.

EMILLY

Depois de me despedir do Richarlison, desci para tomar café. Assim que cheguei, avistei Neymar e Davi. Meu coração se encheu de alegria ao ver o pequeno correndo até mim.

— Tia Emi! — gritou, pulando no meu colo e me abraçando forte.

— Oi, meu amor! Você tá tão grande! — falei, dando um beijo na bochecha dele.

Neymar se levantou e abriu os braços, me puxando para um abraço caloroso.

— Oi, Ney — cumprimentei, dando um beijo na bochecha dele.

— Oi, gatinha. Tá pronta pro jogo? — perguntou, com aquele jeito descontraído de sempre.

— Super pronta! — respondi, batendo palmas animada.

Davi me puxou para sentar com eles, e ficamos conversando enquanto eu esperava o Richarlison voltar do treino. Meu dia estava começando da melhor forma possível.

Meu Hexa (Richarlison) Onde histórias criam vida. Descubra agora