Capítulo 8

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2 semanas pra escrever esse capítulo, cruzes! Vamo que hj tem sangue!

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Quando Richie me explicou o plano, eu simplesmente surtei por dentro. Ele só poderia estar louco, ele queria que eu matasse o Dewey, o Wes e a aquela delegada oxigenada, e adivinha, esse puto não me disse como eu tenho que fazer isso! Eu sinceramente estava a ponto de explodir, eu só queria ficar com tara, apenas deitar e abraçá-la. Eu queria contar tudo o que estava acontecendo, porque isso tudo tava me destruindo, porra, tudo virou de cabeça para baixo. Eu ainda não tive tempo de processar tudo o que aconteceu, eu apenas.. tô fazendo de tudo para que ela fique viva.

Eu só preciso ser a psicopata que o desgraçado do Richie viu em mim, ou pelo menos fingir ser. Eu já tinha uma boa parte do plano em mente, eu só precisava saber quem era o terceiro Ghostface e tudo acabava.

Eu suspirei enquanto caminhava pelos corredores frios do hospital até chegar na porta do quarto de Tara, antes de entrar eu peguei o meu celular e chequei as horas, que marcavam 18:38, e guardei de volta no bolso. Eu dei duas batidinhas fracas na porta e abri, reparando que no quarto estava a Sam com um sorriso malicioso no rosto e Tara e Wes rindo de algo que eu não sabia o que era. Minha expressão fechou, ela simplesmente fechou e eu senti um grande embrulho se fazer presente em meu estômago. Eu estava sentindo aquele sentimento sufocante de novo.

Assim que eles ouviram o barulho da porta sendo aberta, logo eles se viraram para mim. O sorriso do Wes havia desaparecido de seu rosto, já o sorriso de Tara pareceu aumentar mais ainda. Eu fechei a porta do quarto e caminhei para perto da cama hospitalar dela.

— Oi. – Digo por pura educação, mas logo volto a minha atenção para a Latina.

— Oi. – Wes e Sam responderam em conjunto. Diferente do Wes, a Sam parecia fazer questão de ser gentil. Gentileza que ela poderia enfiar no cu.

— Desculpa por não ter vindo mais cedo. – Pedi com um sorriso fraco nos lábios enquanto acariciava seus cabelos.

— O importante é que você está aqui agora. – Ela segurou a minha mão com a sua mão quente que fazia todos os pelos do meu corpo se arrepiar.

— Bem, eu tenho que ir. – Wes disse e depois se aproximou de Tara e deu um beijo em seus cabelos. — Se cuida, tá? – Eu cruzei os braços me segurando para não revirar os meus olhos, enquanto me remoia por ciúmes.

— Tá bom. – Tara respondeu com um sorriso fraco.

— Tchau, Wes. – Sam abraçou ele e o mesmo retribuiu.

— Tchau, Sam. – Ele se despediu e se retirou do quarto.

Eu senti um clima pesado assim que a porta se fechou, pois eu realmente não suportava a Samantha, e ela tinha uma enorme consciência disso.

— Eu vou buscar um café. – A Sam disse em meio ao silêncio desconfortável. Tara assentiu e ela abriu a porta se retirando do quarto também.

Eu desviei o melhor olhar - que antes estava na porta - para a Latina que já tinha um enorme sorriso para mim. Caminhei até ela sem dizer uma única palavra e acariciei os seus cabelos enquanto me perdia em sua beleza. Eu sempre a elogiava em meus pensamentos, mas não coloco eles em palavras para dizê-la.

— Vai ficar aí apenas me encarando? – Ela zombou com as palavras me arrancando de meus pensamentos.

— E o quer que eu faça?

— Poderia me beijar. – Seu sorriso se transformou em um sorriso malicioso.  Essa garota não tem jeito. Eu a olhei com um sorriso irônico no rosto e balancei a cabeça.

SCREAM - TamberOnde histórias criam vida. Descubra agora