Capítulo 12

482 58 113
                                    

Seguinte, vou falar a real, me sinto desanimada para escrever pelos poucos comentários.. Obrigada pelas pessoas que comentam e votam, vocês são os únicos motivos seu continuar.
Leiam as notas finais, é importante!

_____________

Minhas mãos soavam em ansiedade e pânico. Eu caminhava até o hospital sentindo minhas pernas tremerem. Se estou com medo? Não, claro que não. Eu estou excitada, mas estou preocupada. Eu deveria ir de acordo com o plano, um erro e já era. Fui informada que tem apenas 1 segurança hoje, e com a morte da xerife Judy servindo de distração, tudo funcionaria perfeitamente.

O hospital estava do jeitinho que eu gosto, com pouca luz e em tons cinzas. Eu caminhava cuidadosamente para saber onde exatamente estava o único guarda do hospital. Assim que vi que ele mexia em seu celular, eu me aproximei dele devagar, passo por passo, sem que ele pudesse perceber minha aproximação. Assim que fiquei perto o suficiente, eu enfiei minha faca em seu pescoço. Ele deixou o aparelho espatifar no chão e colocou suas duas mãos sobre o ferimento enquanto sentia o sangue descer. Eu retirei a minha faca, fazendo mais sangue jorrar e sujar suas vestes. Ele tentou virar para ver quem havia esfaqueado ele, mas acabou caindo da cadeira.

Meu sorriso por trás da máscara infelizmente não era visível para ele, mas a sensação de vê-lo sufocar com o próprio sangue já era o suficiente.

Limpei minha faca na minha luva e comecei a caminhar em direção ao quarto de Tara. Antes que eu chegasse muito perto, eu consegui ver ela se movimentando na cadeira de rodas, então tratei de me esconder. Ela caminhou mais um pouco até ver o corpo morto e, droga, sua expressão de pânico e medo era de partir o meu coração. Olhei sua mão e a mesma sangrava, a dor de quando ela se movimentava com as grandes rodas era notável. O pior de tudo era ver isso e não poder fazer absolutamente nada, era extremamente sufocante.

Ela chorava devastada e com medo, eu não sentia excitação naquilo, eu sentia dor, dor de vê-la daquela forma tão deplorável. Ela se aproximou do cadáver e mexeu nele para ver se havia algo ali, mas seu choro foi ainda maior ao ver que eu havia pegado a arma do policial.

Ela olhou para os lados em pânico, e então entrou em, que eu creio que seja, um quartinho onde eu acabei não vendo-a mais. Eu vi o desgraçado do Richie se aproximar e me procurar com os olhos, mas não deixei que ele me visse. Ele entrou na sala e parece que foi atingido pela tara, pois caiu no chão de joelhos. Eles começaram a conversar enquanto ele se levantava, então eu me aproximei rapidamente do Richie aparecendo atrás dele.

- RICHIE! CUIDADO! - Tara gritou assim que me viu, mas felizmente já era tarde demais.

O mais velho virou-se para se defender, mas foi tarde demais, pois assim que ele virou eu cortei seu braço com a lâmina. Eu tentei perfura-lo com toda minha força, mas ele segurou meus pulsos com as duas mãos. Então eu peguei sua cabeça e bati forte na porta, fazendo-o cair no chão desacordado. Ele não sabia o prazer que era machucá-lo com as minhas próprias mãos. E não seria a última vez.

Eu mirei meus olhos na Latina que tinha um semblante horrorizado em seu rosto. Meus lábios tremeram de angústia ao ver aqueles olhos me encarando com tanto medo. Sem que eu pudesse ir contra as vontades do meu corpo, eu tentei me aproximar calmamente da Latina, mas antes que eu pudesse tentar qualquer aproximação, ela jogou o porta soro hospitalar em cima de mim, fazendo que eu caísse no chão.

Eu gemi com o impacto, enquanto a Latina passava por mim gemendo de dor. Eu levantei sem dificuldades e passei por cima do corpo desacordado do Richie. Olhei para os lados em busca de tara, mas antes que eu pudesse caminhar até a mesma, que tinha dificuldade em se locomover, o celular de Richie tocou. Eu me abaixei para pegar o celular em mãos e percebi que se tratava de Sam. Liguei o modificador de voz e não tardei de atender.

SCREAM - TamberOnde histórias criam vida. Descubra agora