Capítulo 1

2K 153 161
                                    

Eu não acredito que eu aceitei fazer essa fanfic KKKKKKKKKKKKKKKKKK que ódio da CAT e do Pudinx.

Vai ter muita coisa diferente do filme origanal!

Primeiro eu vou mostrar pra vocês como elas se conheceram e tals, algo bem resumido mesmo, blz? Fiquem com o capítulo.

_____________________________

Você já imaginou se tudo fosse diferente? Já pensou no porquê eu fiz tudo aquilo? Já pensaram em como eu conheci a Tara? Nessa história as coisas são diferentes e eu contarei tudo a vocês.

10/03/2010 Woodboro - Califórnia

Eu olhava para os lados me sentindo observada. Era estranho estar em uma escola nova, mas minha mamãe disse que seria bom para mim. Havia várias crianças correndo conversando e outras brincando no parquinho. Eu odiava escola nova, pois nunca fazia amigos com facilidade. Por mais que já fazia algumas semanas que eu estava estudando lá, eu ainda não tinha conseguido fazer nenhum amigo e isso me deixava meio magoada.

O sinal tocou e então eu comecei a caminhar para a minha sala. A gente teria aula de arte hoje e eu adoro arte, adoro desenhar diversas coisas, principalmente coisas assustadoras!

Adentrei a aula pensando no que desenharemos hoje. Sentei-me na minha cadeira e peguei o meu material enquanto os outros entravam. Pensando bem, o que será o almoço hoje? Só de pensar me dá fome, inhame, inhame.

A professora entrou na sala e então um sorriso grande se fez presente em meu rosto. Ela era a minha professora favorita!

— Bom dia, crianças! – A professora disse sorridente recebendo um "bom dia" de volta em forma de coral. — Hoje desenharemos em dupla, então se junte com alguém.

Todos celebraram com alegria menos eu. Diferente das outras crianças eu ainda não havia feito nenhum amiguinho. Eu olhei para os lados procurando alguém para fazer dupla, mas todos já tinham a sua. Eu voltei a minha atenção para frente e senti meus olhos começarem a se encher de lágrimas. Eu odiava escola nova.

— Eeehh.. licença.. – Eu olhei para a dona da voz e vi uma menina bonita de franjinha com os cabelos lisos e sardinhas no rosto. Ela parecia estar com vergonha, então eu tratei logo de me recompor. — você quer fazer dupla comigo? – Ela perguntou com um sorriso tímido.

— Sim! – minhas lágrimas logo secaram e uma animação tomou conta do meu corpo. — Vem, puxa uma cadeira. – Eu disse animada com um grande sorriso no rosto.

Será que eu consegui fazer uma amiguinha? A minha mãe vai ficar muito feliz quando eu contar!
Ela puxou uma mesa e uma cadeira para se juntar com a minha e foi pegar a sua mochila. Ela colocou sua mochila na mesa e se sentou ao meu lado.

— Então, o que vamos desenhar? – Ela perguntou me olhando e eu desviei o meu olhar envergonhada. Ela é bonita..

— Podemos desenhar a casa monstro. O que acha? – Ela perguntou animada e eu assenti com a cabeça.

Eu estava muito envergonhada para ter qualquer tipo de diálogo agora, mas "a casa monstro" era o meu filme favorito depois de "Coraline".

Começamos a desenhar e ela desenhava muito bem. Aos poucos eu fui perdendo a vergonha e conversamos bastante. Eu descobri que ela também gosta de coisas assustadoras como eu, que o nome dela é Tara Carpenter e tem 7 anos como eu!
O tempo havia passado tão  rápido, pois o sinal já tinha batido e para mim ainda estávamos na metade da aula. Eu e ela decidimos sentar juntas todos os dias e isso me deixou tão feliz!

Depois disso acabamos por nos tornarmos muito amigas e basicamente fazíamos tudo juntas, até mesmo ir para escola. Com o passar dos anos nós conhecemos Chad, Mindy e Wes e viramos um grupo. Logicamente eu e Tara continuamos a ser só nós duas no nosso final de semana e maratonas de filmes de terror. Eu também estava lá nos seus piores momentos, como no dia em que seu pai foi embora. Ela ficou mal por muito tempo e eu estive lá em todos esses momentos.
Eu gosto de ficar perto de Tara e gosto de passar o meu tempo apenas com ela, às vezes os outros me deixam sufocada e eu simplesmente não gosto.

13/07/2015

Era uma sexta à noite e nós decidimos ir para casa dos gêmeos maratonar alguns filmes de terror. Os pais deles iriam sair, então eles pediram para a Sam cuidar da gente. Decidimos que iríamos maratonar *
"facada" e eu adorei já que eu era fã dessa franquia. Fizemos pipocas e compramos besteira para essa noite de sexta-feira 13. Nós 4 estávamos no sofá e a Samantha estava sentada na poltrona. A Tara estava com a cabeça encostada no ombro de Wes e por algum motivo não aparente, isso me perturbava profundamente. Eu não sei se era porque eu estou acostumada com ela me abraçando o tempo todo ou algo assim.

Um sentimento de insegurança e raiva começou a me invadir e então eu entrelacei minha mão sobre a de Tara que foi retribuída com um aperto forte, mas por algum motivo eu sentia que aquilo não era o bastante. Eu suspirei tentando afastar esses sentimentos e pensamentos idiotas que insistiam na minha cabeça. Eu me levantei rápido e fui para cozinha, eu acho que eu preciso de um copo d'água.

Fui até a geladeira abrindo-a e pegando uma jarra d'água. Coloquei a jarra de vidro na bancada e peguei um copo de vidro despejando o líquido dentro do copo. Bebi um pouco do líquido molhando a minha garganta que antes eu não tinha percebido que estava seca. Eu ouvi passos e olhei para a entrada da cozinha onde Tara acabará de passar.

— Está tudo bem? – Ela perguntou enquanto eu terminava de beber a minha água.

— Sim, eu só estava com sede. – Eu lavei o copo e pus no escorredor.

Ela se aproximou de mim com um olhar um pouco preocupado e eu não entendi bem o porquê, eu só vim buscar água.

— O quê? – Perguntei com a sobrancelha levantada.

— Você está com aquela cara. – Ela respondeu e eu apenas revirei os olhos. — Você está com ciúmes por causa do Wes? – Eu a olhei incrédula como se ela tivesse acabado de perguntar a pior coisa do mundo.

— Quê!? Claro que não! – Eu respondi como se fosse óbvio e ela me olhou com um sorriso vitorioso no rosto.

Ela se aproximou mais de mim e pôs suas duas mãos em minhas bochechas.

— Certo, senhorita ciumenta. Vamos voltar para sala para ver o pessoal morrendo e eu ficarei agarradinha com você, okay? – Ela perguntou com um sorriso gentil agora e eu soltei um ar pesado pelas narinas.

— Eu não estou com ciúmes! – Respondi desviando o olhar.

— Claro, claro. Agora vamos. – Ela segurou minha mão me levando da cozinha.

__________________________________

SCREAM - TamberOnde histórias criam vida. Descubra agora