Capítulo 9

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E SAIU A NOTÍCIA QUE O MUNDO NÃO ACREDITOU! EU VOLTEI!!!!

Desculpa, gente! É que A minha mãe entrou em coma, o meu irmão foi sequestrado, o meu pai foi atropelado três vezes e eu sofri um acidente com o meu gcarro capotando, mas o pior disso tudo foi minha preguiça. 
— Esse bilhete é verdade.

Sem mais enrolação!

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Eu abri meus olhos devagar sentindo o aconchego de um corpo ao meu, eu sorri já sabendo quem era. Era impossível confundir aquele cheiro de baunilha que só a Latina tinha. Eu olhei para o rosto angelical dela, enquanto eu escutava ela conversar com alguém. Eu me sentei com cuidado e cocei meus olhos e assim que abri, me deparei com Samantha me olhando com um sorriso no rosto. Minha expressão fechou completamente e eu só consegui respirar fundo. Vamos lá, Amber! 

— Bom dia, Amber. – Sam soou carinhosa com aquele sorriso sujo no rosto, sorriso que me dava ânsia de vômito. A falsidade que ela demonstrava só no olhar me deixava com náuseas. Eu não sabia o que ela estava fazendo aqui, eu queria saber o verdadeiro motivo dela estar aqui.

— Amber? – Escutei a voz serena da Latina me chamando e uma delicada mão rodear o meu pulso. Eu olhei para ela que tinha um olhar preocupado estampado no rosto e aos poucos eu fui me acalmando.

— Bom dia, meu amor. Como você se sente? – Perguntei, me virando, com um sorriso pequeno no rosto, mas que logo se fecha quando eu lembro que a Samantha estava no local.

— Estou bem. Conseguiu dormir bem? 

— Melhor do que esperava. – Minha expressão continuava fechada. Não me leve a mal, eu apenas não conseguia me expressar com plateia.

Eu escutei o meu celular tocar em cima da cômoda perto da cama hospitalar e peguei o aparelho em mãos. Para minha surpresa, quem ligava era Liv. Eu abri um sorriso grande e tratei de atender.

— Liv, oi! – Disse alegre.

— Amber! Quanto tempo. Só queria avisar que eu voltei para Woodsboro finalmente, não aguentava mais aquelas gravações chatas. — Ela resmungou.

— Eu estou com saudades… quando você volta? — Minha voz saiu mais manhosa do que eu esperava.

— Eu já estou em casa! – Um sorriso enorme apareceu em meus lábios sem que eu pudesse interomper. 

— Está falando sério!? Por que não me ligou antes!? – perguntei um tanto eufórica, mas não podia evitar a alegria de saber que minha melhor amiga estava de volta na cidade.

— Estou te falando agora, ué. Inclusive, eu soube o que houve com a tara e pretendo visitá-la. 

— Se você quiser, eu estou aqui. 

— Ótimo. Estou indo pra aí. Beijinhos, gatinha. 

— Beijinhos. 

Eu desligo a ligação com um sorriso no rosto e volto o meu olhar para direção de Tara que me olhava com a sobrancelha levantada. Eu sorri e apenas balancei a cabeça. Eu cheguei a namorar a Liv por um tempo até que nós percebemos que nós nos amávamos apenas como amigas. Foi um término amigável e bem tranquilo, mas nós tínhamos uma amizade colorida. Eu lembro da Tara ter brigado comigo por não dar mais atenção para ela. Depois que eu e Liv terminamos, nos aproximamos ainda mais e desde então eu sinto que a Tara trata a Liv com indiferença.

Liv namora o Chad recentemente, mas mesmo assim ela continua um pouco enciumada com isso. 

Eu apenas dei uma risada nasal e balancei a cabeça entrelaçando nossas mãos com um pequeno sorriso no rosto. Às vezes era inevitável não demonstrar o meu carinho por ela.

SCREAM - TamberOnde histórias criam vida. Descubra agora